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quinta-feira, 26 de março de 2015

Opções equivocadas geram resultados medíocres

Amigos,

Hoje vou fazer diferente, ao invés de discorrer sobre os momentos do jogo, quero me dirigir diretamente ao técnico Marcelo Oliveira, pois suas escolhas vem se mostrando, no mínimo, incoerentes e diferentes de tudo aquilo que ele sempre pregou desde sua chegada: um time técnico, de bom toque, veloz e envolvente. Bom, o que vemos, é um amontoado de (atacantes) jogadores, correndo de um lado para outro, sem organização tática alguma, sem aproximação, sem toque de bola, dois volantes que batem cabeça o tempo inteiro, em resumo, é isso que foi e vem sendo o Cruzeiro.
Expressão de Riascos resume bem o que foi a partida: um horror.
Agora vamos esclarecer alguns pontos:

1 – Desde o início do ano, após dar a louca no presidente e  vender o time inteiro, ficou evidente e quase desesperador a necessidade de se contratar um jogador para o meio campo, criativo, já que trouxeram um jogador de outro país de apenas 20 anos para resolver o problema. O jogador veio? Não.

2 – Diante do problema número 1, Marcelo Oliveira desde o começo do ano vem escalando atacantes no meio campo, para que estes executem as funções que até então eram exercidas por Ricardo Goulart e Éverton Ribeiro. Só que Marquinhos, Joel, Judivan, Neílton e agora por último Riascos, são A T A C A N T E S. E por mais que recomponham e apareçam pro jogo em determinados momentos, não possuem as mesmas características de toque de bola, tabela, aproximação, etc. Se limitam a correr o campo inteiro, a marcar lateral e seja o que Deus quiser.

3 – Já que o meia tão pedido à diretoria não veio, por que não testar os que aqui estão? Além de Arrascaeta e Alisson, temos Marcos Vinícius e Gabriel Xavier no elenco, que, se não jogarem, NUNCA saberemos se os mesmos possuem qualidade para estar em um time da grandeza do Cruzeiro ou não. Ontem, ficou evidente como o time melhorou com a entrada do jovem Marcos Vinícius, ganhou em infiltração, ele abriu jogadas, recebeu faltas, criou a chance que gerou o gol de empate, por que não utilizá-lo mais vezes, Marcelo? Por que insistir com atacantes que são voluntariosos e só? Por que o desprezo ao Gabriel Xavier? Que nem testado vem sendo?

4 – Ontem diante do Mamoré vimos um time que desperdiçou as chances claras que criou, complicando um jogo contra um adversário entregue, que chutou 20 vezes para fazer 1 gol, que insiste com jogadores fracos como Riascos, Willian Farias e Gilson, preterindo promissores talentos como Bruno Edgar, Eurico, Pará e Marcos Vinícius, que quando entraram mostraram mais serviço que todos os outros (não cito diretamente o Gabriel Xavier porque ele não entra).

                   Após jogada de Marcos Vinícius, Leandro Damião, sempre ele, empata o jogo e livra o time de um vexame maior.
Ainda há tempo de arrumar o time, Marcelo. Podemos não ter os jogadores dos sonhos, mas temos um time promissor, que pode render muito mais do que vem rendendo. Só depende do senhor.

Um comentário:

  1. Era um jogo para se fazer o simples, mandar até mesmo reservas, que em meu ver não deveriam ser, para jogar com um time totalmente despretensioso em assustar um time como o Cruzeiro. Talvez esse seja o ponto chave por causa tanta irritação nos torcedores celestes: um empate frustrante. Um jogo, aparentemente, tranquilo que se tornou um pesadelo. Deveriam ser escalados: Rafael, Pará, Léo, Manoel, Mayke (Apesar do baixo rendimento esperado), Bruno Edgar, Henrique, Gabriel Xavier (concordo, até quando ficará sem ser testado?), Marcos Vinícius (melhorou quando entrou e poderia ter sido usado para ver o desempenho como titular), Judvan, Neílton e Joel/Damião (tanto faz, desde que não joguem juntos desde o começo do jogo, pois ao meu ver fazem a mesma função em campo). Posso estar errado, mas nunca saberíamos se o Marcelo não começar a ser inteligente e mudar esse esquema manjado e incoerente com as características que os jogadores atuais possuem.

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