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quarta-feira, 15 de abril de 2015

2015 acaba domingo?

Fonte: Reprodução / TV Palmeiras
7 de dezembro de 2014. Esse foi o dia que mais combinou com o perfil da nossa torcida, foi um dia bipolar. Começou com todos nós aflitos e com medo do fantasma, isso, o fantasma do rebaixamento que batia na nossa porta pela 3ª vez em pouco mais de 10 anos, e justo no ano do centenário. Eis que chegam as 17h desse fatídico dia, e com ela o sofrimento vem junto, e vem em forma de gol do Atlético-PR, em pleno Allianz Parque. E ainda empatamos! Aí palestrinos, o filho pródigo que a casa retornou sem nem sequer ter saído, resolve jogar bola (com uma perna só), resolve segurar o jogo inteligentemente e sabe lá Deus como, seguramos o empate. E ainda comemoramos o gol do Santos contra o Vitória, o que culminou no rebaixamento dos baianos. Permanecemos na elite do futebol brasileiro. Com susto, sufoco e tudo mais, mas conseguimos. Nesse momento, os nossos rivais prontos pra começarem as chacotas, se viram diante de um cenário totalmente diferente: o alviverde imponente ressurge. Renasce de um ano a ser esquecido. Foram 20 jogadores contratados, chapéu em rivais em várias contratações, um técnico experiente que pode sim levar o time a títulos e o ‘craque’ do time, o Sr Alexandre Mattos. E é aí que a coisa mudou mesmo de figura amigos palestrinos. Chegou o patrocínio master, chegaram mais patrocínios, chegaram empresários implorando pra contratarmos seus jogadores. E os que já estavam contratados então? Jogadores com perfil de vencedores, líderes em seus ex-clubes. Os jovens? Donos das melhores estatísticas do futebol brasileiro em 2014, alguns beirando excelência em sua função. E o time torna-se competitivo, mostra em vários momentos que “agora vai”. Desnecessário citar nossa casa agora reformada até no nome, nosso Allianz Parque, e a força que ela nos traz junto a essa torcida maravilhosa que enche o estádio (e os rivais de inveja) jogo a jogo. Nossa campanha no Paulistão foi ótima em vista de um time totalmente reformulado, 10 vitorias, 1 empate e 4 derrotas (sim, teve uma certa derrota aí). Passar diante do Botafogo na segunda fase não foi fácil, visto que a arbitragem queria de todo jeitos nos complicar (né Crefisa & FAM??!!), mas passamos, correndo alguns riscos necessários mas passamos em uma jogada que foi no mínimo curiosa né, vindo do causador da discórdia entre nossa torcida. Pois bem, eis que chegamos nas semifinais, e justo contra eles, aqueles os quais nunca queremos perder, NUNCA!!! Mas e o time? Está quase pronto nação, quase encaixando, faltando uma ou outra peça pra finalmente dar aquela liga que esperamos esses 4 meses. Mas o problema é a dimensão que um jogo desses toma nesse momento, como ele pode colocar todo nosso planejamento por água abaixo, sabe porquê? Porque somos palmeirenses, corre sangue italianos em nossas veias, agimos a base de sentimentos, de emoção e não vamos admitir uma derrota domingo, não vamos!! Se ganhar, vamos para a final!! E de que vale o Paulista? De nada, todos nós sabemos disso. Vale para o meu avô, talvez para o seu também leitor, visto que eles ainda tem na memória aqueles charmosos estaduais que duravam um ano inteiro, e não essa competição fajuta de hoje. E se perder, sabe o que muda? Nada, nem deve mudar!! Esse time tem um potencial enorme de nos dar muitas alegrias ainda esse ano e no ano que vem já é quase certo! Mas a mídia fará todo o esforço pra nos colocar numa crise, pra questionar as contratações, esquemas táticos, o diretor, o presidente e o camisa 10 que nem joga (mas quando o faz né...) e é aí que você entra palestrino, não caia nessa, não caia! Temos um caminho longo a percorrer, ajustes a fazer ainda com o time, temos mais contratações por vir e tudo que nos leva a uma só direção, a do Palmeiras grande novamente, do Palmeiras respeitado e a consequência disso serão os títulos. Portanto palmeirenses, vamos com calma, vamos tentar deixar a emoção de lado. Nosso 2015 não acaba domingo. Não, esse não é um texto medroso, é um texto que tenta ser racional, mesmo sabendo que isso é quase impossível pra nós nessa situação. 

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