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| Fonte: Reprodução / TV Palmeiras |
7
de dezembro de 2014. Esse foi o dia que mais combinou com o perfil da nossa
torcida, foi um dia bipolar. Começou com todos nós aflitos e com medo do
fantasma, isso, o fantasma do rebaixamento que batia na nossa porta pela 3ª vez
em pouco mais de 10 anos, e justo no ano do centenário. Eis que chegam as 17h
desse fatídico dia, e com ela o sofrimento vem junto, e vem em forma de gol do
Atlético-PR, em pleno Allianz Parque. E ainda empatamos! Aí palestrinos, o filho
pródigo que a casa retornou sem nem sequer ter saído, resolve jogar bola (com
uma perna só), resolve segurar o jogo inteligentemente e sabe lá Deus como,
seguramos o empate. E ainda comemoramos o gol do Santos contra o Vitória, o que
culminou no rebaixamento dos baianos. Permanecemos na elite do futebol
brasileiro. Com susto, sufoco e tudo mais, mas conseguimos. Nesse momento, os
nossos rivais prontos pra começarem as chacotas, se viram diante de um cenário totalmente
diferente: o alviverde imponente ressurge. Renasce de um ano a ser esquecido.
Foram 20 jogadores contratados, chapéu em rivais em várias contratações, um
técnico experiente que pode sim levar o time a títulos e o ‘craque’ do time, o
Sr Alexandre Mattos. E é aí que a coisa mudou mesmo de figura amigos
palestrinos. Chegou o patrocínio master, chegaram mais patrocínios, chegaram
empresários implorando pra contratarmos seus jogadores. E os que já estavam
contratados então? Jogadores com perfil de vencedores, líderes em seus
ex-clubes. Os jovens? Donos das melhores estatísticas do futebol brasileiro em
2014, alguns beirando excelência em sua função. E o time torna-se competitivo,
mostra em vários momentos que “agora vai”. Desnecessário citar nossa casa agora
reformada até no nome, nosso Allianz Parque, e a força que ela nos traz junto a
essa torcida maravilhosa que enche o estádio (e os rivais de inveja) jogo a
jogo. Nossa campanha no Paulistão foi ótima em vista de um time totalmente
reformulado, 10 vitorias, 1 empate e 4 derrotas (sim, teve uma certa derrota
aí). Passar diante do Botafogo na segunda fase não foi fácil, visto que a
arbitragem queria de todo jeitos nos complicar (né Crefisa & FAM??!!), mas passamos,
correndo alguns riscos necessários mas passamos em uma jogada que foi no mínimo
curiosa né, vindo do causador da discórdia entre nossa torcida. Pois bem, eis
que chegamos nas semifinais, e justo contra eles, aqueles os quais nunca queremos
perder, NUNCA!!! Mas e o time? Está quase pronto nação, quase encaixando,
faltando uma ou outra peça pra finalmente dar aquela liga que esperamos esses 4
meses. Mas o problema é a dimensão que um jogo desses toma nesse momento, como
ele pode colocar todo nosso planejamento por água abaixo, sabe porquê? Porque
somos palmeirenses, corre sangue italianos em nossas veias, agimos a base de
sentimentos, de emoção e não vamos admitir uma derrota domingo, não vamos!! Se
ganhar, vamos para a final!! E de que vale o Paulista? De nada, todos nós
sabemos disso. Vale para o meu avô, talvez para o seu também leitor, visto que
eles ainda tem na memória aqueles charmosos estaduais que duravam um ano
inteiro, e não essa competição fajuta de hoje. E se perder, sabe o que muda?
Nada, nem deve mudar!! Esse time tem um potencial enorme de nos dar muitas alegrias
ainda esse ano e no ano que vem já é quase certo! Mas a mídia fará todo o
esforço pra nos colocar numa crise, pra questionar as contratações, esquemas
táticos, o diretor, o presidente e o camisa 10 que nem joga (mas quando o faz
né...) e é aí que você entra palestrino, não caia nessa, não caia! Temos um
caminho longo a percorrer, ajustes a fazer ainda com o time, temos mais
contratações por vir e tudo que nos leva a uma só direção, a do Palmeiras
grande novamente, do Palmeiras respeitado e a consequência disso serão os
títulos. Portanto palmeirenses, vamos com calma, vamos tentar deixar a emoção
de lado. Nosso 2015 não acaba domingo. Não, esse não é um texto medroso, é um
texto que tenta ser racional, mesmo sabendo que isso é quase impossível pra nós
nessa situação.

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