Foto: Lucas Uebel |
Uma maldição? Talvez. O destino - também conhecido como Francisco Noveletto - quis que o Grêmio voltasse aos princípios do seu técnico. O chá tradicional com a Dona Laíde se repetiu novamente, assim como a chance de voltar à liderança. Pela frente, não o dono da casa, mas sim um clube que já foi líder. Mais do que isso, o time do Presidente da Federação Gaúcha de Futebol, citado acima. O que isso tem a ver? Isso mesmo, nada. Mas é sempre bom dar o máximo de dados de um clube que se enfrenta.
Há dois meses atrás, o nosso time chegava no mesmo estádio para enfrentar os donos da casa. O resultado todos sabem: um pavoroso 2x1 para o Índio Capilé em uma atuação, no mínimo, horrível. Hoje, chegamos com a mesma moral daquele jogo. Se no primeiro vínhamos de uma goleada em um dos clubes que viria a ser rebaixado, no segundo era a sequência de sete vitórias que levantava o astral dos jogadores. Um astral que se mostra bem elevado mesmo. Jogos preguiçosos, sem vontade de jogo e querendo dar um brilho que, na maioria das vezes, não traz resultado.
Um time misto. Mescla de jogadores titulares, experientes e jovens. Time ruim? Longe disso! Jogadores habilidosos, e de talentos. Mas era um jogo desinteressante. A única coisa que poderíamos fazer é ser líder. E estávamos sendo no primeiro tempo. Em um lance que mostrou o motivo da chuva na saudosa São Leopoldo, Fellipe Bastos fez o seu primeiro gol com a camisa do Grêmio. Alegria que durou até o segundo tempo, quando o time do Zequinha aproveitou a falha do goleiro Tiago para empatar a partida, quebrando a sequência de vitórias e decretando o Monumental do Cristo Rei como o estádio do terror tricolor.
Já classificado faz tempo, o Grêmio vai enfrentar o Novo Hamburgo, quinta-feira, em jogo único na Arena, às 19:30. Vamos refazer o jogo em que a arbitragem foi a mais polêmica do campeonato, só que agora na nossa casa. E espero que o árbitro se inspire para não fazer errado.
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