Estádio Arena da Baixada (Foto: Bruno Baggio -Atlético-PR/Divulgação)
Em princípio, a finalização do projeto estava prevista para antes do início da Copa do Mundo, mas com o passar do tempo e o atraso na realização da obra de adaptação da Arena da Baixada, foi necessário adiar. E após cinco meses de obras, finalmente, está pronto.
Agora, com o teto retrátil, a Arena da Baixada tornou-se o primeiro estádio da América Latina e Hemisfério Sul a ter tecnologia retrátil.
Ante todo o exposto anteriormente, para o torcedor atleticano, a Arena é uma conquista e um orgulho, e além disso, sua reforma trouxe também boas vibrações e grandes expectativas. Sim, expectativas de um bom ano em todas as competições e talvez de um elenco comprometido não só com o clube, mas em vestir a camisa junto com o torcedor. O que não tem ocorrido.
Temos o teto, temos a Arena de volta, e agora, precisamos urgentemente de um time comprometido e competitivo.
Na última quinta-feira (2) o Atlético Paranaense realizou seu primeiro jogo pela Copa do Brasil diante do Remo, no estádio Mangueirão. E não poderia ter sido pior (ou poderia?). Saindo com um empate da competição, na primeira partida, as esperanças não são boas, principalmente pelo momento atual do futebol atleticano.
Sim, há uma crise no futebol dos rubro-negros paranaenses. Não existe vontade de jogar, encontramos em praticamente todas as partidas um time apático, sem vida, preguiçosos. E pode-se contar nos dedos quantos são os jogadores que estão tentando (pelo menos) levantar a equipe.
O goleiro Weverton e o volante Deivid são os primeiros a serem citados, e muitas vezes os primeiros a serem massacrados. Aí não dá. É preciso reagir e montar um time forte não só de técnica, mas que jogue com raça e determinação.
Ok, sentimos orgulho sim do teto e da arena, mas o momento não é de se vangloriar com isso. Agora é a hora de abrir os olhos para o futebol amador apresentado pela equipe atleticana, ver quem tem vontade de permanecer na equipe e quem não quiser, é tchau e bença e vamos partir pra outra. Contratar jogadores que façam a diferença.
Não adianta querer trazer um atacante como Walter para o Atlético, sem ao menos completar o meio de campo com jogadores de movimentação ou pelo menos o campo de ataque com um jogador de velocidade (que não seja apenas Dougas Coutinho). A zaga atleticana então, nem se fala. Apenas Gustavo e Lula, e quem mais?
Agora é momento de vida ou morte no Campeonato Paranaense. Tivemos um longo período de experiências com a equipe de base (SUB-23) e assim a equipe principal participava de uma pré-temporada fora do país, na Marbella Cup. Com isso, as falhas das duas equipes do Furacão ficaram evidentes.
O jogo da base ficou manjado e fácil de e derrubar e principalmente pelo fato de serem jovens com pouca experiência em campeonatos oficiais. Tentaram, sem sucesso, levantar o time. Agora, no estadual, disputamos o torneio da morte para não rebaixarmos. Por outro lado, o time principal perdia o ritmo de jogo brasileiro, que é totalmente diferente do ritmo de jogo europeu. E o resultado de tudo isso ficou mais claro ainda quando o time principal retornou e assumiram a posição no estadual, perdendo o primeiro jogo.
O torneio da morte está para começar; o Campeonato Brasileiro está batendo na porta e sobre a Copa do Brasil? Semana que vem temos o segundo jogo e o Atlético Paranaense continua sem a preparação adequada.
Nós temos o teto, e me orgulho disso. Mas agora quero ver aquele time que entra em campo se orgulhar de vestir a camisa do Atlético Paranaense, sem preguiça e com raça novamente, Porque o futebol não se faz somente de técnica, mas se faz de vontade, determinação e por honra a camisa que se veste.
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