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| Paulo Victor sofreu com jogadas de ataque do São Paulo (Foto: Marcos Ribolli) |
O primeiro tempo começou mais páreo, com os dois times estudando o jogo, sem muito arriscarem. O Fla até conseguiu ensaiar algumas boas tramas ofensivas, principalmente com Cirino e Everton. O meia Almir, escalado na função de armador, não conseguiu desempenhar seu papel de criação e posicionou-se mais recuado. Do meio para o fim da primeira etapa, o São Paulo cresceu e frequentou mais a área rubro-negra. Essa postura era um sinal de que o segundo tempo não seria fácil para os visitantes.
E não deu outra: com as entradas de Paulo Henrique Ganso e Alexandre Pato, o ataque tricolor dominou a zaga adversária em jogadas que mostravam muita habilidade técnica e entrosamento. Após o primeiro gol são-paulino, o técnico Luxemburgo decidiu fazer algumas substituições - entraram Mugni e Arthur Maia -, mas que não surtiram efeito. Mugni, inclusive, falhou no segundo gol tricolor, após errar passe na intermediária do gramado. Com a folga no placar, o São Paulo administrou o jogo, enquanto o Flamengo buscava - sem muita organização - o empate.
Que não veio. O Mengão só conseguiu fazer um gol, já no fim do jogo, após pênalti bobo de Ganso. A derrota põe o Flamengo no fim da tabela e com a necessidade de uma vitória sobre o Sport, domingo, no Maracanã.
Realmente, a nação depositava muita esperança no elenco - semifinalista do Campeonato Carioca e com o acesso garantido para a próxima fase da Copa do Brasil -, que passou uma semana com intensivos treinos, em Atibaia. Mas o time de Luxemburgo evidenciou a sua carência por um meia cerebral, que pense o jogo e chame a responsabilidade. Alguns jogadores também demonstraram sentir a falta de ritmo, como o meia Canteros. Agora é esperar melhores atuações no decorrer do campeonato, para alçarmos voos maiores.
Sérgio Loureiro

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