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segunda-feira, 15 de junho de 2015

Avante Chile!

Era o jogo para deixar encaminhada a classificação, era o jogo para quebrar o tabu que perdura desde 2001 quando pela última vez o Chile venceu duas partidas seguidas na Copa América, mas pela frente existia um México nada disposto a colaborar com a festa dos donos da casa.
"Vidal  é o destaque de La Roja ."
(Foto:http://esportes.terra.com.br/)

A torcida mais uma vez fez sua parte, 45.583 pessoas lotaram o Estádio Nacional de Santiago para demonstrar seu apoio à seleção chilena.

Em campo Sampaoli fez mudanças em relação à equipe que estreou com vitória contra o Equador, entraram Vargas e Albornoz, saíram Mena e Beausejour.

A partida iniciou com a habitual correria chilena com Alexis Sánchez, o Chile dominava as primeiras ações ofensivas, mas aos 20 minutos o primeiro balde de água fria, o México saía na frente do placar com Vuoso.
Gol que escancarava a fragilidade defensiva da La Roja.

Mas o ritmo da partida era tão empolgante quanto Sampaoli á beira do campo e um minuto depois de sofrer o gol o Chile chegava ao empate com Vidal – o motor dessa equipe -, gol que nasceu após cobrança de escanteio magistral de Charles Aránguiz.
Festa nas arquibancadas, o Chile estava vivo no jogo.

Mas por pouco tempo, aos 28 minutos Raul Jiménez após cobrança de escanteio cabeceou firme e colocou o surpreendente México na frente de novo.

O Chile sentiu o golpe, o estádio sentiu o golpe, a equipe chilena sentia dificuldades em se reorganizar na partida.
Valdívia era o mais lúcido, e dele partiam as principais jogadas de ataque, aliás, “El Mago” fez uma de suas melhores partidas em 2015, com uma intensidade diferente do que estamos acostumados a ver.

Aos 41 minutos o gol de empate chileno nasceu de uma bela jogada, evidenciando que do meio pra frente o Chile é fortíssimo, o incansável Isla abriu a jogada na direita para Vidal que achou Eduardo Vargas livre dentro da área para de cabeça empatar a partida.

Estávamos diante do melhor jogo da Copa América até aqui, fim de um belíssimo primeiro tempo.

A segunda etapa veio e com ela a virada chilena, logo aos 8 minutos Vidal foi derrubado na área. 
Pênalti que o próprio camisa 8 converteu, Vidal é o nome do jogo e da Copa América até aqui, são 2 jogos,3 gols e 1 assistência.

Aos 18 minutos a arbitragem invalidou o que seria um golaço de Valdívia.

A festa chilena não durou muito, aos 20 minutos o time B do México - sim essa equipe é o time do B, a seleção principal disputa a Copa Ouro – empatou o jogo, Vuoso, de novo ele.
Um gol que levou Jorge Sampaoli ao desespero, tamanho o desastre defensivo de seu time, a defesa em linha parou e pedindo impedimento viu a bola morrer no fundo do gol de Claudio Bravo. 

O Chile se atirou ao ataque em busca do gol da vitória, Valdívia pifava os companheiros que teimavam em perder ótimas oportunidades, Sánchez parece fazer tudo certo e sempre pecar na finalização. 

Aos 38 minutos Sánchez iria enfim fazer seu primeiro gol na competição, mas em lance discutível outra vez o árbitro anulou alegando impedimento.

Sampaoli recorreu até ao camisa 9 , Mauricio Pinilla , aquele da bola no travessão contra o Brasil, mas a noite não era chilena, e o empate persistiu no placar.

Fim de jogo, Chile 3 x 3 México, uma noite que todo torcedor chileno sentiu saudades de um ataque com Salas e Zamorano e uma defesa comanda por Elias Figueroa, o Chile funciona bem do meio pra frente: Vidal, Aránguiz, Valdívia, Sánchez, Vargas tem uma qualidade inegável, mas a última bola ainda é um problema de La Roja, falta o definidor,e lá atrás, bom lá atrás a bronca é grande, o Chile precisa ajustar seus extremos, tanto defensiva como ofensivamente, Sampaoli precisa equilibrar esse time, agora é vencer a Bolívia e colocar o Chile na próxima fase da competição.

Torceremos e avante Chile!

Assista os gols da partida:




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