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segunda-feira, 15 de junho de 2015

Os altos e baixos do ex-lateral

Fonte: Terra.com.br
Duas vitórias, um empate e uma derrota. Esse é o retrospecto de Roger Machado frente à equipe tricolor. Um resultado até muito bom tendo em vista o fiasco do Novo Hamburgo no gauchão 2015, no qual Roger era o treinador. Criticado por alguns e enaltecido por outros, o ex-lateral esquerdo vem mostrando boa regularidade e conquistando resultados importantes na parte "mais complicada" do campeonato. Ao decorrer do texto, vamos enaltecer e criticar algumas mudanças do técnico atual em relação ao time do ex-técnico Felipão. Nem tudo são rosas no trabalho de Roger. Ou melhor, quase nada são flores...

Após nomes como Doriva e Cristóvão, Roger chegou com a missão de substituir Felipão. No entanto, pouca diferença se viu em relação à escalação. Roger manteve o time que empatou com a Ponte Preta nos três primeiros jogos, com a substituição natural de Grohe por Tiago, este indo para a seleção. Nessas partidas, foi visto um Grêmio de Felipão com vontade de Roger, principalmente esboçada nas atuações de Giuliano, que vem sendo "O cara" dessa nova equipe. Quando ele joga, o time joga. Quando não vai bem, o time não vai bem. Outra mudança feita pelo novo treinador é uma que pouca gente vê. Luan agora é um armador. Ele, junto com Walace, começa todas as jogadas do Grêmio. Tudo passa por eles. Luan deixa de ser o homem do último toque para virar o do primeiro. Walace deixa de ser o homem do último combate para ser o do segundo. Em campo, podemos ver em dois lances: Grêmio e Goiás, onde foi Luan - Galhardo - Giuliano e Grêmio e Corinthians, onde foi Walace - Pedro - Giuliano. Além disso, a grande mágica do comandante, e talvez a única, foi a melhora astronômica de Rafael Galhardo, que saiu APLAUDIDO da partida contra o Atlético do Paraná. Quem diria que iríamos presenciar tal fato. 

Em contrapartida, temos os pontos negativos. O Grêmio, por ter se tornado um time bastante ofensivo, e com muita intensidade, se tornou um time lento e fraco nas etapas complementares. O cansaço é notório à medida que o Tricolor apenas se defende. Além disso, o esquema com o Maicon jogando com primeiro volante, mesmo não sendo um marcador nato, tornou a nossa equipe muito vulnerável, principalmente à contra-ataques rápidos. E isso é visível, tendo em vista que o Grêmio tomou gol em todos os jogos com Roger no comando, sendo por falha individual ou coletiva/tática. Além disso, a intensidade da equipe faz com que as lesões apareçam. Segundo o médico Márcio Bolzoni, Giuliano teve uma lesão primária na coxa, além de uma lesão na planta do pé de Luan. E o principal fator negativo continua sendo a conclusão das jogadas, o que não é tanta culpa do técnico, e sim da qualidade dos jogadores. Mesmo com as diversas chances que o time cria, ainda falta aquele último chute, último toque. Por último, o tricolor virou um "time de um único campo". Nas duas partidas fora de casa, o campo era maior, e isso fez  com que o time se perdesse. Não conseguiu acertar marcação, investida, posse... Nada. Só conseguiu apresentar um bom futebol em solo gaúcho.

Enfim, como dito no início, é um trabalho de regular à bom. Fora aquela partida tenebrosa contra o São Paulo, o Grêmio vem mostrando bom futebol, que nos permite até sonhar com G-4. A entrega fora de casa e a torcida na Arena são fundamentais para sonhar alto, em um brasileiro que nem parece tão difícil assim...

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