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domingo, 14 de junho de 2015

Dia de clássico.



Noite mal dormida, flores na barriga. A cabeça imagina resultados, lances da partida, o placar final, as gozações. Para acalmar a tensão, a torcida começa o show antes da bola rolar. Recepciona os jogadores, canta, incentiva, faz a festa. Empurra o Avaí para cima do adversário - aquele adversário que nunca levantou uma taça na nossa casa.
O jogo começa.
Tiro de meta para o adversário e o subconsciente já começa a pedir incansavelmente: ''Tira essa bola daí, tiraaaa''. Falta para o Avaí. Todos os olhares se concentram no galego. A torcida do rival se cala. Alguns já começam a chorar lembrando de tanto sofrimento que Marquinhos do Créu já os fez passar com suas bolas paradas. E eles têm razão. Ele bate direto. Explode a Ressacada!
Escanteio para o time feminino. Começamos a achar defeitos na marcação e gritar - sem sucesso - para nossos defensores marcarem o zagueiro delas que está livre no segundo pau. Sai a bola. Jogada pela linha de fundo. Nino Paraíba faz o cruzamento, André Limatador se antecipa e estufa a rede. 2x0. Fim do primeiro tempo.
O nervosismo cessa, vamos tomar um refrigerante e comer um pastel. Os mais nervosos, como quem vos fala, não conseguem comer nada. Começa a segunda etapa. Contra ataque rápido da equipe de vestido rosa. Seria um problema se o nosso goleiro não fosse Vágner e o atacante delas não fosse o Boiola, digo, Mazola.
Penalti para o Avaí. O drogado é expulso de campo e agride o árbitro, sendo retirado da partida apenas com o auxílio da velha conhecida PM. O Rei do Créu bate. Mais uma bola nas redes. Escanteio para o virgem de 94 anos. A bola sobra e Elias faz de canela. A torcida já estava indo embora e nem comemora. Substituição no Avaí. Sai André Lima e entra ''O Exterminador de Gazelas''.
Eduardo Costa lança Marquinhos. Um filme passa na cabeça de todos no estádio. Mas Neneca Branco não sai da trave e Marquinhos apenas rola a bola para William empurrar pra rede. O CRÉU está consumado, mas ainda não acabou.
Falta para o Avaí. Na cabine de rádio, Miguel Livramento diz que é um escanteio melhorado. Marquinhos - sempre ele - cobra e Emerson Santos da Silva sobe mais que a zaga do adversário e encerra a aula de futebol. O troco está dado. O maior do Estado lava a alma sob chuva descomunal em Florianópolis, a terra do Avaí!

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