Cruzeiro Esporte Clube, já dizia seu hino: "tão combatido jamais vencido". Sua história de glórias ostenta um patamar de conquistas heroicas, de ídolos eternizados desde o passado até o presente ainda fresco na memória.
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| União e grupo, talvez seja os principais fatores que levarão este time a se levantar e impor sua força. |
O Cruzeiro já é campeão. Esta frase pode soar estranha para quem não é devoto do clube mais querido do Brasil - por nós cruzeirenses e aqueles que admiram as estrelas celestes - mas, de fato, para os amantes da camisa estrelada é a certeza que carregamos em nosso peito a realidade: "é um grande campeão". Por estas coisas que o sentimento deve ser a cada dia renovado de modo que vença as barreiras que dificultam a boa relação do torcedor com o clube. Na verdade, isto é o que dizem por aí, pois o verdadeiro cruzeirense jamais deixa de amar ou duvida do clube, ele apenas cobra, se mostra indignado com os jogadores, a direção, comissão técnica e os envolvidos que possam ser nomeados por estarem conduzindo nossa instituição futebolística. E tudo isso, meus caros, deve-se ao fato de que algumas gestões metem os pés pelas mãos e nossa torcida não merece a cena que se repetiu na quarta-feira (27), com a vexatória eliminação frente ao esforço de mais de 55 mil presentes no Mineirão - fato este que devemos passar uma borracha e tentar recomeçar 2015 com essa nova mudança técnica.
NOVOS ARES NO COMANDO TÉCNICO
É um tanto quanto complicado ter que abordar a demissão do nosso ex-comandante Marcelo Oliveira pela divergência em pontos de vista que rodeiam nossos torcedores, mas elenquemos aqui alguns prós e contras:
- Talvez, realmente não desse para continuar com a falada "teimosia" do M.O. em não se reciclar com o seu esquema tático, outrora vencedor e avassalador, mas entendemos que no elenco há limitações - que não são poucas - e que a cada partida víamos a dificuldade dentro de campo. Fizemos duas partidas que foram de tirar o fôlego e nos encheu de esperança: contra o São Paulo, na classificação para as quartas de finais nos pênaltis; e, incrivelmente, contra o River Plate na Argentina, onde vencemos por 1 a 0 e dominamos o jogo lá - esta partida foi tão bizarra que parecíamos ter invertido as casas pela surpresa que nos tocou no jogo de volta.
- O medo de repetir o ano de 2011, no qual vivenciamos uma crise que beirou a queda para a segunda divisão. Somos um clube gigante, que luta com unhas e dentes para sustentar esse nome glorioso que possuímos hoje. Talvez este foi o medo que rodeou Gilvan e o fez agir precipitadamente - ou não, caso sua escolha nos renda algo concreto em pouco tempo de trabalho.
- A força, a garra, empenho e dedicação do Marcelo, deveriam ter sido um pouco mais reconhecidos. Acho que de tudo que poderíamos falar ou criticar dele foi soterrado quando vimos ele priorizar o trabalho, se entregar àquela partida contra o River mesmo com o drama da morte de sua querida mãe e ver seus comandados perdidos, se envergonhando frente a uma torcida apaixonada que antes havia o emocionado à beira do gramado com cânticos de apoio.
Agora, abordando o tema de respirar novos ares, temos que credibilizar a vinda do Luxemburgo. Sei que para muitos não era o ideal ou estava longe de ser, já para outros é o que queriam ou, simplesmente, estão comemorando muito sua vinda. O fato é vamos apoiar, mas continuar cobrando melhorias até vermos elas acontecendo cada dia mais diante de nossos olhos. Vamos mostrar que nós precedemos os jogadores, a diretoria, os treinadores e eles são apenas os atores, pois a verdadeira peça é em nome do Cruzeiro e a direção é comandada das arquibancadas. É através dos gritos, das palmas, da euforia transmitida (que ultimamente anda difícil de se transparecer, pois não encontramos ela ao nosso lado), mas tente outra vez, apoie o Cruzeiro Esporte Clube, pois este sim é o mesmo de 1921 que nossos antepassados viram e deixaram escrito para que, hoje, déssemos continuidade a história.
Vamos ganhar títulos, conquistar números históricos, impor nosso nome arrepiando quem entra em campo pra nos defender, mesmo que seja o maior perna de pau da história, ele tem que sentir que naqueles bancos estão milhares de corações apaixonados que acreditam na capacidade de cada um e que precisamos ver a dedicação, a vontade de empurrar a bola pra rede e comemorar com um coro de "GOL".
O resto dessas linhas deixo em branco para que cada um que leia este texto compartilhe seu sentimento abaixo, seja lá qual for seu pensamento sobre o assunto, suas ideias de melhorias, suas frustrações, não se cale, fale. Estamos aqui para sermos as vozes da arquibancada, respeitando a opinião do companheiro e acima de tudo sabendo ouvir e discutir em paz o que queremos em comum: dias melhores para o Cruzeiro.

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