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sexta-feira, 24 de julho de 2015

2 Anos Depois: A Libertação da América

Salve massa! 

Nem parece que foi a tanto tempo assim, não é?

Parece que foi ontem que vimos a malandragem de R10, bebendo uma água contra o São Paulo, antes de apunhalar o Ceni pelas costas. Mesmo Ceni que sofreu com os 3 gols de Jô naquela inesquecível goleada no Horto. Parece que foi ontem que vimos Riascos ir pra bola, e o Victor de bico isolar! Parece que foi ontem que vimos num apagão uma luz divina, e também vimos o gol salvador de Guilherme contra o Newell's. E o que falar do escorregão de Ferreyra? E da testada do monstro Léo Silva pro fundo do barbante? Ou então da batida na trave do Ximénez, o Baggio paraguaio daquela madrugada de 25 de julho? 

Partidas inesquecíveis, que vamos levar nas nossas memórias até que o irremediável paletó de madeira.

E hoje? 2 anos depois da nossa maior conquista, onde estão nossos eternos libertadores?

Victor 


Um dos 4 titulares daquele time que ainda estão no nosso elenco, junto com Léo Silva, Marcos Rocha e Leandro Donizete, São Victor do Horto continua até hoje como um dos grandes nomes do time do Atlético, e participou das inéditas conquistas da Recopa e da Copa do Brasil em 2014, porém não com o brilho milagroso de 2013

Réver

Nosso capita, o Jack Sparrow alvinegro, maior zagueiro artilheiro da nossa história, passou por um 2014 marcado por várias lesões, o que abriu espaço para o surgimento de um dos grandes destaques do Galo em 2015: Jemerson. Réver se transferiu para o Internacional no início desse ano, e continua sendo perseguido pelas lesões que o atrapalharam na ultima temporada.

Léo Silva 


Leonardo Silva, o testa de ferro, assumiu a braçadeira de capitão com a ausência de Réver, e a mantém até hoje. Ergueu as taças da Recopa Sulamericana e da Copa do Brasil de 2014 e também  do Mineiro de 2015. É a experiência da consolidada dupla de zaga com o menino Jemerson nesse ano.

Pierre

O nosso cão de guarda, sempre personificação da raça e da entrega nos tantos jogos em que defendeu o Galo, foi gradualmente perdendo espaço em nosso elenco, principalmente depois da chegada e do enorme crescimento de Rafael Carioca na posição. Se transferiu para o Fluminense antes do início do Brasileirão desse ano.

Leandro Donizete 

O General Donizete continua com o mesmo prestígio que sempre teve com a Massa. Participou de forma importante de todas as conquistas já citadas, e atualmente é titular ao lado de R. Carioca no comando do meio campo.

Ronaldinho Gaúcho 

R10 foi o grande nome da história recente do Galo, por tudo que representou dentro e também fora de campo. Sofreu uma grave lesão em 2013, que atrapalhou sua missão de comandar o Galão no mundial de clubes. Iniciou um 2014 com uma aparente desmotivação, e atritos com o treinador Levir Culpi acabaram fazendo com que ele deixasse o Atlético rumo ao futebol mexicano. O Bruxo se despediu a um ano, com o título da Recopa no Mineirão, e hoje vive a expectativa de reestrear no futebol brasileiro, pelo Fluminense.

Bernard 

O Bambino de Ouro foi o primeiro a deixar o Galo após a conquista da América. Rumou para o futebol ucraniano por cerca de 77 MI de reais, maior transferência da história do futebol mineiro. Jogou sem tanto brilho a Copa das Confederações com a seleção, enquanto ainda atuava pelo Galo, e a Copa do Mundo de 2014, já no Shakhtar.

Diego Tardelli 


Tardelli passou por muitas reviravoltas desde 2013. Iniciou a temporada de 2014 passando por um período difícil, incluindo uma seca de gols e um desentendimento com o técnico Levir. Depois disso, desencantou e assumiu de vez o protagonismo da equipe, marcando seu 100º gol pelo Galo na final da Recopa e fazendo o gol do título da Copa do Brasil em cima do Cruzeiro, em pleno Salão de Festas. Tardelli partiu rumo à China após uma oferta milionária no início desse ano, e tem aparecido constantemente nas convocações da seleção com Dunga


O artilheiro da competição internacional de 2013, foi certamente o que teve o maior declínio dentre os destaques daquele Galo. Depois de ser merecidamente convocado para a Copa das Confederações e pra Copa do Mundo com a seleção, passou uma inexplicável má fase, e passou mais de um ano entre 2014 e 2015 sem fazer um gol sequer. Ainda foi afastado por indisciplina e depois reintegrado ao grupo numa segunda chance. Acabou saindo da seca justamente na final do estadual desse ano, nos garantindo nosso 43º título em MG. Acertou recentemente sua saída para o mundo árabe. 

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