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quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Chile 2 x 0 Brasil: Tabu quebrado

Após 14 anos o Chile volta a vencer o Brasil, sim, mais um tabu quebrado pela competente equipe de Jorge Sampaoli.
"Vargas comemora o primeiro gol da vitória chilena."
(Foto:https://www.facebook.com/SeleccionChilena

La Roja aproveitou o confuso e improdutivo momento da equipe de Dunga e venceu por 2 a 0, gols de Eduardo Vargas e Alexis Sánchez  no Estádio Nacional de Santiago pelas Eliminatórias Sul-Americanas  pra Copa do Mundo de 2018.

Após um primeiro tempo "morno",com poucas chances de gol e muita ligação direta por parte da seleção brasileira, o 0 a 0 permaneceu no placar.

Na segunda etapa, a equipe chilena fez valer sua coletividade,superou a individualidade brasileira, e quando teve a oportunidade matou o jogo.

O Brasil em nenhum momento soube aproveitar os espaços fornecidos pelo Chile, Sampaoli como de costume jogou com suas linhas avançadas, mas a seleção de Dunga outra vez pecou na transição, é bem verdade que faltou ousadia ao técnico brasileiro, enquanto na casamata ao lado Jorge no seu melhor estilo "El Loco Bielsa"  colocava La Roja dentro do campo do Brasil, Dunga assistia pacientemente, e só apostou em Lucas Lima aos 37 minutos da segunda etapa, na vaga de Luiz Gustavo.

Antes disso tirou Hulk e colocou o "salvador da pátria" Ricardo Oliveira aos 31 min., outra alteração ineficiente.

Sampaoli por exemplo já havia mudado a estrutura tática de sua equipe ainda no primeiro tempo, quando sacou o volante marcador Silva e ingressou Mark González no time.

Preocupante a derrota brasileira, uma vez que o Chile jogou bem abaixo do que vem apresentando, Vidal estava visivelmente descontado, o Chile cedeu muito espaço ao Brasil e mesmo assim a bagunçada seleção Canarinho foi facilmente vencida.

Enfim, La Roja iniciou com o pé direito a busca por uma vaga na Copa do Mundo na Rússia em 2018, o planejamento, o trabalho a longo prazo e a coletividade chilena merecem o atual momento da seleção, já a "imediatista" seleção brasileira precisa se espelhar no modelo chileno, formar um grupo, dar padrão tático a esse grupo, e tratar o coletivo pensando a longo prazo, até porque com todo o respeito, não é com Kaká e Ricardo Oliveira, ambos em final de carreira que se planeja um time competitivo pros próximos 4 anos.

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