Os últimos dias foram decisivos para algumas equipes da Formula 1 na definição de seus motores, Red Bull, Toro Rosso e Renault fizeram importantes anúncios para 2016. Com tantas novidades, fizemos um resumo do que muda no fornecimento de motores para a próxima temporada.
Renault
A primeira a se pronunciar foi a Renault. A empresa francesa confirmou a compra da equipe Lotus. As negociações foram iniciadas no meio deste ano e estavam pendentes de aprovação por parte da cúpula da Renault, no entanto na semana passada o presidente da Renault, o brasileiro Carlos Ghosn, deu sinal verde para a efetivação da compra, após receber garantias de Bernie Ecclestone de que o time será incluído de forma justa na divisão dos lucros da categoria.
A Renault volta a ter equipe própria na Formula 1 depois de 4 anos, a última temporada como equipe de fábrica foi em 2011. Não foram divulgados valores, mas estima-se que a Renault deverá investir na compra da Lotus e desenvolvimento da sua unidade motriz o equivalente ao que foi injetado pela Mercedes nos últimos anos.
Apesar do anúncio da compra do time de Enstone, a Renault não confirmou a dupla de pilotos para a próxima temporada. Ainda não se sabe se estão mantidos Pastor Maldonado e Jolyon Palmer, anunciados anteriormente pela Lotus.
Red Bull
Depois de ter negociado com Mercedes, Ferrari e Honda o fornecimento de motores para a próxima temporada, finalmente a Red Bull chegou ao fim de impasse que já durava alguns meses.
Christian Horner, chefe da equipe, Helmut Marko, consultor do time e Dietrich Mateschitz, dono da empresa de energéticos, fizeram duras críticas a Renault durante a temporada de 2015, e mesmo antes do fim do campeonato já haviam anunciado que não correriam com os franceses no ano que vem. No entanto Mercedes e Ferrari se negaram a fornecer motores para 2016. Com a negativa dos dois melhores fabricantes, a Red Bull procurou a Honda, que teve o fornecimento vetado pela McLaren. Ron Dennis, chefe da equipe britânica não autorizou seus parceiros japoneses a seguirem com as negociações.
Restou então, voltar a conversar a Renault e procurar uma solução temporária. Com a definição sobre o futuro da Renault na categoria e a chegada de um novo parceiro, a TAG Heuer, a Red Bull anunciou que irá correr com o motor Renault porém rebatizado. Algumas partes da unidade de potência serão aprimoradas pela Red Bull em conjunto com a Ilmor, empresa especializada em motores de alta performance. O próximo monoposto da equipe será batizado de Red Bull Racing-TAG Heuer RB12.
Toro Rosso
Outra equipe que anunciou novos motores para 2016 foi a Toro Rosso. A equipe italiana com sede em Faenza, vai disputar a temporada do ano que vem com motores Ferrari, no entanto, as unidades motrizes terão especificações de 2015 e não serão atualizadas com os novos desenvolvimentos que devem ser feitos pela Ferrari em 2016. Essa definição só foi possível depois que o comitê da FIA aprovou na última quarta-feira, que uma mesma fabricante de motores possa oferecer motores de diferentes modelos a mais de uma equipe.
Foi uma boa saída para a Toro Rosso, que assim como a Red Bull, sofria desde o ano passado com os motores Renault. A equipe confia que o desenvolvimento aerodinâmico do carro do ano que vem em conjunto com uma unidade, comprovadamente eficaz apresentada pela Ferrari em 2015, tragam bons resultados ao time.
A Toro Rosso será a quarta equipe no grid a usar motores Ferrari em 2016. Sauber e Haas, que vai estrear em 2016, também usarão as unidades dos italianos.
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