O que mais doeu Domingo? Difícil responder, no primeiro tempo o Palmeiras abusou dos chutões, foi lento no ataque, ficou perdido na marcação, e não criou uma chance sequer de gol. Depois, no segundo tempo, conseguiu equilibrar a partida de forma ofensiva, Barrios, o tão criticado Lucas Barrios, deixou o seu aos 32 min, mas ainda assim, não deu e doeu.
Hoje parei pra pensar em todo o meu fanatismo, pensei nas inúmeras lagrimas que já derramei por este clube, de tristeza e de alegria, nas promessas, nos sacríficos, na ansiedade, no nervosismo, nas vezes que sai rouca do estádio, das brigas que já tive, nas vezes que deixei de ir em um compromisso importante pra ver jogo e cheguei à uma breve conclusão. Eu não “torço” para o Palmeiras, eu sou o Palmeiras.
Eu sou cada vitória, cada derrota, cada gol, eu sou a torcida que canta e vibra, eu não faço parte do bando de loucos, eu faço parte dos insanos apaixonados, eu não sou fiel, eu sou leal, eu sou quase 102 anos de histórias, de lutas, de glórias. Eu sou o time que tem a tradição italiana misturado à persistência do brasileiro. Eu sou o Palmeiras de todos os povos, todas as cores, todos os credos. Eu sou a fé de 16 milhões de palmeirenses, de norte à sul, de leste à oeste. Eu sou o Palmeiras todo santo dia, até a minha ultima gota de sangue.
O que é sentir o Palmeiras? É acreditar no time mesmo quando ele não demonstra nada de concreto que nos faça acreditar que as coisas darão certo, é amor que nos move de casa para as diversas arquibancadas incentivando o Palmeiras, seja lá qual for a situação que vivemos em determinados momentos e contrariando completamente a razão, é pura paixão.
Eu transbordo a emoção, eu vivo essa paixão. Nas vitórias eu te exalto, mas é nas derrotas que eu percebo o quanto eu te amo Palmeiras, jamais deixarei de ostentar o teu escudo. Eu sinto o Palmeiras, eu sou o Palmeiras, eu vivo o Palmeiras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário