Nesta segunda feira (25), a NFL e a NFL Players Association (NFLPA), que pode ser definida como um sindicato dos atletas, anunciou novas regras para a investigação e punição dos times que desobedecerem ou violarem o protocolo de concussão estabelecido pela liga.
A partir deste momento, existirá um representante da NFL e um da NFLPA que ficarão responsáveis por analisar e monitorar se o protocolo de concussões está sendo seguido de forma correta pelas equipes. Segundo essa nova política, um processo rigoroso de investigação será realizado a fim de se descobrirem casos que possam merecer punições, e se for constatada alguma conduta ilegal, isto pode acarretar em multas e até perda de escolhas no draft para os times que infringirem alguma norma.
Este novo protocolo diz que quando o departamento médico da equipe ou qualquer outro funcionário for considerado culpado de alguma acusação por quebra nas novas regras, o time poderá ser punido com multas que variam entre US$50 mil até US$150 mil ou perda de escolha no draft em casos de primeira ocorrência. Se houver novas ocorrências com a mesma equipe, as multas começarão a sofrer acréscimos de pelo menos US$100 mil.
Além disto, penas adicionais também são previstas caso a ocorrência possua alguma circunstância agravante. Se isto acontecer, o comissário da liga pode impor uma punição financeira maior e pedir que haja uma perda de escolhas no draft caso seja determinado que o departamento médico do time ignorou propositalmente o protocolo de concussões visando levar vantagem.
De acordo com o comunicado feito pela NFL, a liga e o sindicato não tomarão conclusões médicas, mas irá sim determinar se o protocolo estabelecido foi ou não seguido pelos times. Caso haja discordância entre a liga e o sindicato, um árbitro será o responsável para definir os casos e se reportar ao comissário.
Uma preocupação mais contundente com o número de concussões surge a partir de informações divulgadas pela NFL em janeiro deste ano, onde o número de ocorrências deste tipo aumentou em 32% no ano de 2015. No total, foram registrados no ano passado 271 casos de concussões, incluindo treinamento, pré temporada e temporada regular.
Texto por: Taíza Diana


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