Cerca de uma hora antes da bola rolar, ocorreu o 'Show da Gratidão'. Com o manto do Atlético Nacional, o prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, agradeceu o afeto da equipe colombiana. Na sequência, o prefeito de Medellín, Frederico Zuluaga, foi ao campo com a camisa da Chape, para homenagear e agradecer a torcida.
Jackson Follmann, Alan Ruschel e Neto também fizeram declarações aos torcedores presentes na Arenda Condá. O jornalista Rafael Henzel, outro sobrevivente do fatídico 29 de novembro de 2016, também estava no campo. Nas arquibancadas, a maioria dos torcedores vestiam camisas brancas. Ocorreu também a apresentação de uma música para simbolizar o ato, com a canção Dia Especial, de Duca Leindecker, que fez a performance ao vivo. No campo, bandeirões com os escudos de ambas as equipes foram estendidos.
A Chapecoense abriu o marcador, aos 24 minutos do primeiro tempo. Depois de João Pedro driblar tr3s defensores e chutar à gol, a bola tocou no braço do lateral Bocanegra, e o árbitro assinalou pênalti. Na cobrança, o lateral esquerdo Reinaldo colocou no canto direito d e Armani e fez 1 a 0.
Na segunda etapa, o Atlético Nacional assim como no primeiro tempo, teve mais posse de bola e conseguiu o empate com um belo gol. Aos 13 minutos, Macnelly Torres puxou do pé direito para a canhota e acertou um chutaço para vencer o goleiro Arthur, e empatar a decisão. Mas, 15 minutos depois, no mesmo gol em que São Danilo se eternizou contra Independiente e San Lorenzo, a Chape conseguiu o desempate. Reinaldo cobrou escanteio e o zagueiro Luiz Otávio, que havia entrado no intervalo da partida na vaga do lesionado Douglas Grolli,surgiu como um raio no meio da área, e cabeceou para fazer o segundo tento, e garantir a vitória para a Chapecoense.
O que ficou evidenciado na partida foi: Além da irmndade e união, dentro de campo tivemos uma Chapecoense reativa. Com apenas 33% de posse de bola, a equipe utilizou contra ataques, bolas aéreas e chutes de média distância. Num 4-1-4-1 sem a bola, a equipe atacava no 4-3-3, utilizando o volante Luiz Antônio como meia centralizado. Na falta de meias, João Pedro foi improvisado como meia à direita, e marcou/apoiou bem. Contra um ofensivo Atlético Nacional, a garra e atenção da Chape foram decisivas para a vitória. E serão fundamentais para manter o sonho do título da Recopa, na qual o povo brasileiro torcerá para tal.
Foto: Diego Padgurschi
FICHA TÉCNICA:
CHAPECOENSE 2 X 1 ATLÉTICO NACIONAL-COL
Local: Arena Condá, em Chapecó (SC)
Data: 04 de abril de 2017, terça-feira.
Horário: 19h15 (de Brasília).
Árbitro: Mario Diaz de Vivar (PAR).
Assistentes: Milciades Saldivar (PAR) e Roberto Cañete (PAR).
Cartões amarelos: CHAPECOENSE: Apodi. ATL. NACIONAL Bocanegra, Diego Arias e Alexis Henríquez.
GOLS:
CHAPECOENSE: Reinaldo, aos 24 minutos do 1T, e Luiz Otávio, aos 28 minutos do 2T.
ATLÉTICO NACIONAL: Macnelly Torres, aos 13 minutos do 2T
CHAPECOENSE: Arthur Moraes; João Pedro, Douglas Grolli (Luiz Otávio), Nathan e Reinaldo; Andrei Girotto, Luiz Antônio (Noisés Ribeiro) e Dodô; Arthur, Rossi e Túlio de Melo (Wellington Paulista). Técnico: Vagner Mancini
ATL. NACIONAL: Armani; Bocanegra, Nájera, Alexis Henríquez e Farid Díaz; Bernal (Mosquera), Diego Arias, Mateus Uribe, Macnelly Torres e Jhon Mosquera; Dayro Moreno (Aldo Ramírez). Técnico: Reinaldo Rueda
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