Coritiba x São Paulo Rodrigo Caio e Thomaz (créditos: Reinaldo Reginato/Fotoarena/Estadão Conteúdo)
O São Paulo entrou no Couto Pereira contra o Coritiba tranquilo em relação à tabela por não correr mais risco de rebaixamento, mas com um incômodo para resolver: o jejum de vitórias que já durava quatro jogos - três empates contra Chapecoense, Vasco e Botafogo, sendo dois deles em casa e a derrota para o Grêmio em Porto Alegre - . Para o Coritiba significava muito, afinal, com 43 pontos e seriamente ameaçado, precisava mais do que nunca da vitória para se livrar de vez do rebaixamento e garantir a permanência na Série A de 2018 com uma rodada de antecedência.
Devido à lesão de Pratto, o atacante Brenner de apenas 17 anos, foi titular pela primeira vez em Curitiba - curiosamente, ele também estreou como profissional nessa cidade, mas contra o rival Atlético-PR no primeiro turno ainda sob o comando de Rogério Ceni - e logo aos 5 minutos, mandou um chute de fora da área, mas a bola saiu por cima do gol e aos 20, Wilson fez uma defesaça cara a cara com o atacante tricolor.
Num primeiro tempo sem emoção, a arbitragem "chamou o jogo para ela" e fez lambança a favor do time da casa: inventou um pênalti bizarro onde Thiago Real do Coritiba em lance pelo alto com Edimar, pôs a mão na bola, mas o juiz Anderson Daronco deu pênalti e após ouvir o "adicional" - que diga-se de passagem só serve para dividir a água do goleiro - disse que a mão foi do lateral-esquerdo tricolor: pênalti roubado e infelizmente convertido pelo excelente goleiro Wilson, do Coritiba: 1x0.
No intervalo, a arbitragem "confessou o erro", algo totalmente sem sentido, afinal o estrago estava feito, o placar não voltaria a ser zerado, melhor mesmo seria não cometê-lo e teve várias chances para evitar a ocorrência do lance bizarro.
Segundo tempo: quando parecia que o time paranaense enfim se livraria do rebaixamento, viu aos poucos o São Paulo tomar conta do jogo, chegar mais pelas laterais, tentar jogadas de linha de fundo e ficar o máximo no campo de ataque adversário: Marcos Guilherme e Cueva estavam bem abaixo no jogo, mas Shaylon novamente teve excelente atuação e deu passes decisivos para os dois gols: no primeiro, bateu de forma precisa escanteio para Éder Militão cabecear para o gol e empatar. Já no segundo, cobrou falta na área, Matheus Galdezani dividiu a jogada pelo alto com Rodrigo Caio e acabou marcando gol contra: 2x1 São Paulo.
Vale ressaltar que a arbitragem demorou a decidir sobre quem de fato marcou o gol que viria a ser o da vitória são-paulina e que novamente ela fez lambança, deixando de marcar pênalti claro a favor do São Paulo em lance de Carleto - ex-atleta do clube - e que Daronco claramente preferiu fazer "vista grossa" e no fim, o que mais valia para os são-paulinos era: que enfim, o jejum de vitórias estava quebrado, o time alcança os 49 pontos - sai de vez os incômodos 46, afinal, as organizadas do clube tinham feito campanha pelos 47 pontos do time, dizendo que antes iriam apoiar incondicionalmente e depois disso cobrar, será que cumprem a promessa? - e para o Coritiba, que continua agonizando, mais uma rodada de dúvida para saber em qual divisão vai jogar o ano de 2018: na Série A ou na Série B, lembrando que o time já foi campeão das duas.
Rumo à vitória, São Paulo!
Twitter: @ManoelRocha4 @Soberano
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domingo, 26 de novembro de 2017
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ENFIM, 49!!! São Paulo precisa superar até erro grosseiro da arbitragem para quebrar jejum de vitórias no Brasileirão
ENFIM, 49!!! São Paulo precisa superar até erro grosseiro da arbitragem para quebrar jejum de vitórias no Brasileirão
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Escrito por: Manoel Rocha
Bacharel em Direito, acompanha futebol desde sempre e dá seus pitacos quando é e quando não é chamado. Ama o S.P.F.C. incondicionalmente e despreza os rivais, a menos que estejam em boa fase, nesse caso, os odeia.
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