Time ruim é consequência do extracampo

     É claro e evidente a crise interna que passa o Cruzeiro Esporte Clube, tal fato está intimamente ligado às figuras de Itair Machado, Sérgio Nonato e o omisso presidente Wagner Pires de Sá, o economista que em sua campanha prometera reestruturar as finanças do clube e levar o time estrelado ao tão sonhado título mundial.

    No entanto, o que se percebe, é que as coisas saíram ‘’ um pouco’’ do previsto pelo presidente. Rombos financeiros ainda maiores que os da gestão Gilvan de Pinho Tavares, contratações caras e com pouco retorno, calotes e inúmeras denúncias de corrupção fazem parte do cotidiano do clube do Barro Preto.

    Atrelado a esta grave crise política e financeira, está o fraco desempenho do clube dentro de campo, onde o time flerta com o Z4. É possível, assim, traçar um paralelo entre o Sport Club Internacional de 2016 e o Cruzeiro de 2019, onde o então presidente colorado Vitório Piffero gerou um rombo estratosférico nos cofres do clube gaucho juntamente com Fernando Carvalho, o presidente multicampeão pelo clube, Celso Roth, bicampeão da América em 2010, e Ibsen Pinheiro, que foram contratados pelo presidente para tirar o clube da situação delicada no campeonato brasileiro.

Guilherme Testa

     Em suma, o 2016 do Inter foi desastroso. Constante troca de treinadores (com noções diferentes de futebol), crise política e financeira. Fato este, que o Cruzeiro de 2019 vem repetindo fielmente. O final dessa história, todos nós já sabemos, o clube do povo do Rio Grande do Sul foi rebaixado para a segundona e nada vai apagar a mancha causada na Gestão Piffero.  O Inter vem conseguindo se reestruturar financeiramente, porém é um processo árduo e lento. 

    Os cruzeirenses desejam que , o final dessa história seja diferente e que a reestruturação do clube venha sem um descenso. Porém sabemos o quão difícil é essa missão, já que o clube faz a sua pior campanha na era dos pontos corridos e a diretoria continua a fraudar os cofres do clube.

Vinnicius Silva

     Esperamos que a mudança venha, cedo ou tarde. Para isso, cremos na continuidade do trabalho de Rogério Ceni, treinador este que foi um dos únicos que se incomodou com o ambiente do clube e prometeu mudanças. A nação azul está com Ceni, Fábio e todos aqueles que estão com gana de vitoria.

    O torcedor celeste está cansado de ter no seu comando, charlatões e aproveitadores, que dizem amar o clube mas utilizam da captação de seus recursos, para beneficio próprio.

Que a escola de bons gestores como Paulo Nobre, Eduardo Bandeira de Mello, Roberto Melo  e Romildo Bolzan continue a crescer em nosso país, para que assim, as noticias  fiquem aonde nunca deveriam sair: Na página de Esportes.

Por: Davi Guimarães e Bruno oliveira