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quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Dinizismo à moda Tricolor

Reprodução/ TV Globo
No dia 27 de setembro de 2019, o São Paulo Futebol Clube anunciou Fernando Diniz como seu quarto técnico na temporada, com contrato até o fim da temporada. O comandante chegou com o seu estilo de jogo mais ofensivo e uma posse de bola que muitas vezes mal interpretada em solos brasileiros, chegando com a missão de alcançar uma vaga direta para a Libertadores 2020 e ter um aproveitamento melhor que o seu antecessor Cuca.
Apresentando um comparativo entre as seis primeiras partidas de Cuca e Diniz,vemos alguns pontos a favor do atual técnico, desde seu aproveitamento de (6J/3V/2E/1D) com 66% de aproveitamento contra (6J/2V/3E/1D), apenas 50% até o futebol taticamente e evolução técnica de alguns atletas.

Mudanças Táticas

Fernando Diniz não iniciou o seu “Dinizismo” de maneira tão ousada como muitos esperavam, o treinador iniciou com um time armado no 4-4-2 com algumas variações táticas usadas durante as partidas. Como é visto na imagem abaixo:
Esquema Tático/ Quadro Tático

Na saída de bola, uma das marcas do Diniz, o esquema se altera para um 3-5-2 com o Luan se tornando um líbero e fazendo uma saída de bola com maior qualidade. Dessa forma, os laterais abrem, criando um time mais “largo” em campo e com mais opções ofensivas para construção de jogadas, além de um time mais compacto no campo adversário. Algo simples, que muitos treinadores não conseguem implantar em seis meses de trabalho, por exemplo.

Luan, o ponto de equilíbrio

O volante marcador cresceu bastante na mão do novo comandante com as suas mudanças táticas, o jogador que era conhecido como um cão de guarda vem se tornando um bom volante com saída de bola e chegada à área.
O jogo inteiro passa praticamente nos pés do jovem jogador a partida toda com a sua transição entre defesa e meio de campo. Um exemplo claro fica pelo clássico contra o Corinthians, onde o jogador deu 74 toques na bola com o acerto de 90% dos passes e com direito a chapéu no Clayson.

Nem tudo são rosas

A conclusão a gol segue sendo uma deficiência dessa equipe desde o inicio do ano, com apenas 44 gols, o clube conta com uma das piores médias na temporada. Em nível de comparação, Gabriel Barbosa esse ano já marcou 35 gols. Em seis jogos com Fernando no comando, foram marcados apenas 4 gols, número abaixo até da quantidade das partidas, isso é um ponto de crítica, o time cria em uma boa quantidade lances reais de gols, porém, a finalização não está calibrada.


Aos poucos, Fernando Diniz vai mostrando seu trabalho e encaixando sua forma de pensar com a do clube, se deixarem trabalhar, o “Dinizismo” tem futuro.

Repórter: Vinícius Mota

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