Amigos,
Fica
difícil reunir ânimo para dissertar sobre o falido e combalido Campeonato
Mineiro. No entanto, se tem o Maior de Minas em campo, é nosso dever relatar o
que constatamos de melhor, e no momento, o que deve-se melhorar (e muito!!) o
time.
O nosso jogo de estréia se deu no carcomido campo do Democrata de Governador Valadares, numa vitória suada, tanto pelo esforço de sair da marcação do time adversário, quanto do campo que não apresentava o mínimo de condição para nossos jogadores. No fim vencemos por 2x1.
O nosso jogo de estréia se deu no carcomido campo do Democrata de Governador Valadares, numa vitória suada, tanto pelo esforço de sair da marcação do time adversário, quanto do campo que não apresentava o mínimo de condição para nossos jogadores. No fim vencemos por 2x1.
No
último domingo estreamos na nossa casa, contra a Caldense. Vamos ao jogo:
O Cruzeiro iniciou o jogo com Fábio, Mayke, Leo, Fabiano, Mena, Henrique, W. Farias(Joel), Marquinhos, Judivan(Julio Baptista), Willian, Damião(Riascos).
Com exceção do Bruno Rodrigo e Gilson, fora por contusão, e Eurico, por opção do Marcelo Oliveira, o time foi o mesmo que enfrentou o Democrata. Nota-se que o Cruzeiro vem apresentando imensa dificuldade em prender a bola no meio campo e cadenciar o jogo, falta um meia pensamente no time, que organize o jogo, ocupando a linha de 3 e distribuindo as jogadas. A linha de frente vem sendo formada por 3 atacantes de origem, com Judivan fazendo as vias do Ricardo Goulart, o que claramente não é a dele, já que o mesmo vem buscando se adaptar nessa faixa central do campo, pois sempre jogou aberto pelos lados (e na minha visão deveria continuar, pois rende mais).
O Cruzeiro iniciou o jogo com Fábio, Mayke, Leo, Fabiano, Mena, Henrique, W. Farias(Joel), Marquinhos, Judivan(Julio Baptista), Willian, Damião(Riascos).
Com exceção do Bruno Rodrigo e Gilson, fora por contusão, e Eurico, por opção do Marcelo Oliveira, o time foi o mesmo que enfrentou o Democrata. Nota-se que o Cruzeiro vem apresentando imensa dificuldade em prender a bola no meio campo e cadenciar o jogo, falta um meia pensamente no time, que organize o jogo, ocupando a linha de 3 e distribuindo as jogadas. A linha de frente vem sendo formada por 3 atacantes de origem, com Judivan fazendo as vias do Ricardo Goulart, o que claramente não é a dele, já que o mesmo vem buscando se adaptar nessa faixa central do campo, pois sempre jogou aberto pelos lados (e na minha visão deveria continuar, pois rende mais).
Esquema mostra como a Caldense atuou,
buscando sempre os contra-ataques, optando pelo 4-1-4-1. Cruzeiro mostrou
dificuldade para furar o bloqueio.
A
Caldense não tinha nada com isso, e montou um esquema sólido defensivamente,
buscando sempre os contra-ataques através dos seus jogadores de frente. O
Cruzeiro por outro lado não aproveitava bem a posse de bola, efetuando muitos
toques laterais e recuadas para os zagueiros e posteriormente ao Fábio, que
novamente rifava a bola e o jogo não fluía (muito por conta do gramado do
Mineirão ainda não apresentar melhores condições de jogo).
No
começo do segundo tempo, L. Damião descolou ótimo passe para Willian abrir o
placar e colocar Cruzeiro na frente,
festa da torcida e aquela sensação de que a porteira estava aberta, certo?
errado.
Fonte: Jornal O Tempo
Willian corre pra torcida comemorando
seu gol, a alegria durou pouco tempo.
Mal
o Cruzeiro tinha acabado de comemorar o seu gol, 5 minutos depois, numa falha
bisonha do zagueiro™ Léo, Luiz Eduardo que não tinha nada com isso aproveitou
para estufar as redes do Fábio e igualar novamente o marcador.
Nesse
momento do jogo, Julio Baptista já tinha entrado no lugar do Judivan, o que
melhorou um pouco o nosso meio campo, pois o mesmo começou a prender
mais bola e abrir pelos lados com Marquinhos e Willian, cadenciando o jogo.
Ainda assim, faltava criatividade e
inspiração.
Fonte: Jornal O Tempo
Marquinhos novamente decepcionou em
campo, apagado, pouco efetivo e apresentando um futebol digno de sua beleza.
Marcelo
ainda promoveu a entrada do atacante Joel e Riascos, nos lugares de W. Farias e
Damião, respectivamente. Nesse momento do jogo o Cruzeiro atuou num 4-1-4-1,
com Henrique ficando a frente da zaga e Marquinhos jogando centralizado ao lado
do Julio Baptista, com Joel e Willian aberto pelos lados e Riascos de centro
avante.
Infelizmente
essas mudanças surtiram pouco efeito e o jogo acabou empatado. A lamentar as
vaias da torcida no final do jogo, que demonstrou irritante impaciência com um time que ainda está
em formação, que não pôde contar com Arrascaeta, que treinou bem a semana
inteira (valeu, CBF), e com diversos outros titulares.
Marcelo
Oliveira terá muito trabalho para (re)criar esse novo Cruzeiro, talvez menos
técnico e mais aguerrido dentro de campo, além de controlar também os ânimos da nossa diretoria, que muitas
vezes nesse começo do ano apresentou informações desencontradas e troca de
farpas via imprensa. Alô, pessoal, roupa suja se leva em casa, tá?
É
certo que ainda temos muito a melhorar e pouco tempo para realizar tal mudança,
por isso é de imensa importância que a torcida seja paciente e dê um voto de
confiança a nossa comissão técnica. Acredito que Marcelo Oliveira seja o cara
ideal para manter esse Cruzeiro no caminho das glórias, e até agora ele só
merece aplausos, que os pessimistas fiquem em casa, junto com as vaias.
Considerações
finais:
Estrearam
oficialmente:
Mena: Lateral esquerdo
que veio do Santos, ainda fora de ritmo, não comprometeu, se mostrou seguro na
marcação e um pouco tímido ofensivamente, tende a evoluir.
Fabiano:
Nosso lateral direito, vindo da Chapecoense, atuou improvisado de zagueiro,
posição essa que jogou no início de sua carreira, mas que durante o jogo
mostrou certa dificuldade, um pouco estabanado em alguns lances, provocando
faltas perigosas e desnecessárias próximas a área, no geral foi bem, renderá mais jogando de lateral.
Riascos:
Não tenho muito o que dizer, apareceu pouco no jogo, não bateu pênaltis.
Saudações celestes.
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