Dória era sonho antigo de Muricy Ramalho (Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net) |
O São Paulo apresentou o zagueiro Dória na última segunda-feira (09), que estava encostado no Olympique de Marselha, da França. Considerado pela diretoria como a peça que trará equilíbrio à tão criticada defesa do Tricolor, a torcida também espera que o sistema de marcação volte a dar confiança como no passado recente. Mas será que o jovem está preparado e possui as credenciais necessárias para isso?
Com um contrato de apenas cinco meses, o atleta de 20 anos não terá o luxo de passar por um período de adaptação, terá que chegar já mostrando serviço. Com a estreia na Libertadores da América marcada para o dia 18 de fevereiro – em duelo provável contra o Corinthians, na Arena de Itaquera – o ex-botafoguense já será cobrado para proteger mais a meta de Rogério Ceni, que sofre com a inconsistência de Lucão e Edson Silva pelo lado esquerdo.
Defensor de boa estatura e ótimo porte físico, Dória pode dar uma nova qualidade ao setor ao lado de Rafael Toloi, com um pouco mais de velocidade do que seus concorrentes pela vaga. Mas o que pode pesar contra é a sua falta de experiência, principalmente na competição continental.
Todos sabem que a Libertadores exige muito mais do que qualidade técnica. A mente é tão importante quanto o futebol. A vivência nos gramados hostis, com equipes que buscam provocar e expulsar atletas adversários é essencial para que tudo ocorra conforme o planejado para as equipes.
É bom o camisa 26 ter a noção de que não terá tempo para demonstrar para o que veio. É chegar, vestir o manto são-paulino e chamar a responsabilidade para si.
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