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segunda-feira, 2 de março de 2015

Mesmo com susto desnecessário, Peixe segue invicto

O Santos se mantém invicto no Campeonato Paulista. A equipe litorânea venceu o Linense por 4x2 no estádio do Pacaembu, em São Paulo, neste domingo (1). Com 17 pontos, o Peixe segue líder com folga do grupo 4, enquanto o Linense tem 6 pontos, ocupando a quarta colocação do grupo 3, que tem o Palmeiras na ponta.

Crédito: GE

Chegamos à metade da primeira fase do Paulistão, realizada em 15 rodadas de pontos corridos. O time do Santos parece estar se encontrando aos poucos, com um sistema de jogo já muito bem definido, que baseia-se num 4-3-3 variável para 4-4-2 sem a bola com os atacantes voltando para marcar. Hoje, Ricardo Oliveira teve papel fundamental nessa marcação, chegando até a roubar boas bolas para a equipe santista. Porém um erro que eu já tinha cantado ao assistir a partida foi a saída do estreante primeiro-volante Valência para a entrada do meio-campista Elano, deixando a zaga exposta, mesmo com 3x0 no placar. Essa frouxidão defensiva infelizmente rendeu à bem treinada equipe do Linense um volume maior de jogo que resultou em dois gols. Um em pênalti polêmico e uma jogada em escanteio inexistente fez o time de Lins encostar no placar. Demérito do técnico Enderson Moreira, que se redimiu ao colocar a jóia da base Lucas Otávio que fez bem seu papel na volância e fechou a meiúca santista. O Peixe, que mantinha a melhor defesa da competição, agora chega a quatro gols tomados. Média boa, porém manchada com a bobeira que relatei acima.


Fora os problemas habituais, tivemos mais uma atuação de gala de Robinho, que voltou a agraciar a torcida com dois gols e mostrar que sua estrela não é mais tão constante, mas ainda brilha e muito.

Destaque também para os ótimos dez minutos que Gabriel Barbosa, o Gabigol, esteve em campo. O menino de 18 anos teve tempo para, em jogada individual, criar uma ótima chance de gol para Robinho, que não teve pernas para chegar à bola cruzada no meio da área. Já em outro lance, o garoto fez um ótimo lançamento longo para o ídolo de 2002, que aí sim concluiu a gol e sacramentou o triunfo santista.  
Definiria a vitória como um “susto desnecessário”, visto que o Santos dominou o jogo. Me preocupa um pouco o excesso de preciosismo na hora de finalizar ou executar o último passe. Espero que seja apenas uma fase de adaptação por causa do início de temporada. Diversas bolas por cima do poste, além de um "gol feito" que Robinho mandou na trave direita do goleiro Anderson. O “pedalada” poderia pedir música no Fantástico com um pouco mais de capricho. Porém três pontos são três pontos e seguimos bem na competição, rumo à sétima final seguida.


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