Créditos: band.com.br |
Julinho Botelho, Ademir da Guia e cia batiam de frente com o time de Pepe, Coutinho, Edu, Calvet e o "extraterrestre" Pelé. Jogos que eram verdadeiras aulas de futebol maroto, futebol moleque, futebol toco y me voy, sem esse negócio de falso 9, de marcar o lateral. Futebol preocupado em marcar gols e não tanto em evita-los.
Recentemente teve o melhor jogo do estado, numa rivalidade sem rivalidade. Juventus x Nacional. Poderia estar falando de um jogo de final de mundial entre a Velha Senhora e o Nacional Querido, Italianos contra Paraguaios, toda a pompa Fifa; mas não. Falo de dois times de origens operárias que amargam a 3ª divisão do Paulistão, mas tiveram certa tradição na cidade. Clássico charmoso entre dois times com passado lustroso, inclusive o Moleque Travesso foi protagonista do gol mais bonito de Pelé que jamais foi visto, mas que ainda não se renderam ao futebol moderno com arenas e falso 9.
Resgatando um pouco desse tempo, temos no Santos e Palmeiras dois times que procuram gol, apesar de certa responsabilidade defensiva que não os deixa se atirarem inteiros ao ataque.
O Clássico da Saudade matará a saudade daquele futebol que o moderno matou? Veremos nos dois próximos domingos.
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