Capa do Jornal Olé |
Taça Libertadores da América, 24 de abril de 2003 o
palco do espetáculo era o estádio La Bombonera em Buenos Aires na Argentina. Os
atores foram, Boca Juniors e Paysandu. O time argentino era recheado de jogadores reconhecidos e que já
despertavam o interesse de clubes europeus. Barros Schelotto, Carlitos Tevez,
Pato Abbondanzieri, além de Nicolas Burdisso, Delgado, Cagna e Clemente
Rodriguez. Pelo lado bicolor, o cenário era pouco conhecido. Mas foram
nomes que viraram uma “lenda” no Norte do Brasil; Velber, Iarley, Lecheva,
Vanderson e Robson são alguns desses que estão eternizados na Capital Paraense.
Enfrentar a equipe argentina em
seu território é uma difícil missão. Sair dali com um empate no bolso é quase
impossível, e às vezes uma derrota por pouco já é considerando um bom
resultado. Mas estamos falando de um adversário chamado “Papão da Curuzu”, o
Rei da Amazônia que já tinha derrubado gigantes do futebol Brasileiro. O time
que não ficaria intimidado com os cantos incansáveis da “LA 12”, pois a sua
torcida é tão fanática quanto. O bicolor que não tinha estrelas na sua
escalação, mas tinha jogadores que torciam e davam a própria vida pelo time.
O Gol Histórico
Aos 22 minutos do
segundo tempo, com um jogador a menos em campo – Vanderson havia sido expulso –
o goleiro Ronaldo escorrega e erra a cobrança do tiro de meta. Assim que
começou a jogada do gol do Papão sobre o time argentino, meio que sem querer. O
próprio ex-camisa 12 bicolor relembra a jogada e, em tom de brincadeira, fala
que poderia não ter saído o gol caso tivesse acertado a saída de bola.
– Eu até perguntei pro Iarley se ele lembrava a origem da jogada do
gol. Na verdade, começou comigo escorregando no tiro de meta e aí a bola caiu
no pé do Jorginho. Ele até pegou um susto, mas já ligou direto com o Sandro,
que já deixou o Iarley na cara do gol. A gente estava até comentando que, se eu
acerto o tiro de meta, provavelmente nem sairia o gol. Foi um tiro de meta
errado que deu muito certo (risos) – brincou Ronaldo.
Iarley comemorando o gol da vitória |
– Eu carrego (a fama) até
hoje. Eu levo esse jogo e esse gol até hoje. Durante esses dez anos, todo mundo
acha que eu sou paraense, que eu comecei a jogar no Paysandu. Eu tive uma
passagem muito marcante também pelo Internacional, só que quando as pessoas me vêem
na rua, elas falam assim: ‘Eu conheço a sua trajetória, você jogou no Paysandu,
fez aquele gol no Boca...’ aí dá um branco neles. Depois conseguem lembrar que
eu joguei no Inter, no Corinthians, mas o Papão está marcado – afirma Iarley.
Ganhar de um time grande e cheio de tradição não é
tarefa fácil, quando essa vitória acontece muitos comemoram como se fossem um
título. Existe time em Belém que quando ganha do próprio Paysandu, comemora
como se fosse a maior vitória da sua vida. Porém são equipes pequenas e que
ainda tem muito pra crescer. Mas nós estamos falando do Papão, o gigante do
Norte, o Campeão dos Campeões e um dos maiores Campeões estaduais do Brasil.
Seu adversário, era o tradicional “Boca”, time ignorado pelos bicolores que
venceram com apenas 9 jogadores em campo pelo placar de 1 X 0.
Hoje é comemorado 12 anos de La Bombonera é Nuestra.
Parabéns Paysandu Sport Club!
Hoje é comemorado 12 anos de La Bombonera é Nuestra.
Parabéns Paysandu Sport Club!
qUANTO foi o jogo de Volta?
ResponderExcluirGrande Paysandu! O maior time do Norte!!!
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