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quarta-feira, 22 de abril de 2015

“Páginas Heróicas e Imortais…”

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Amigos, ontem no Mineirão foi escrita mais uma página histórica do futebol brasileiro. Apesar da forte pressão, após a saída precoce do time no campeonato mineiro, o Cruzeiro garantiu a 1ª colocação e manteve a tradição de sempre passar da fase de grupos na maior competição das Américas, a Copa Libertadores!
Foi uma vitória marcante por vários motivos. O time entrou em campo, pela 2ª semana consecutiva, pra jogar na terça-feira  tendo jogado no domingo; com a obrigação de vencer, após mais uma derrota influenciada pela arbitragem; Concentrar-se somente no jogo, após o escancaramento das relações incestuosas entre a FMF e a TV detentora dos direitos de transmissão do campeonato e o Atlético; e finalmente, por entrar em campo com grande parte da torcida insatisfeita com os rumos tomados pela diretoria do clube e com reflexos destas no time. Enfim, muitas razões pra se duvidar de uma vitória. Mas ela veio!  

O time iniciou a partida com uma escalação nova: Manoel, Marquinhos e Henrique Ceifador entre os titulares. Mas a principal novidade foi a postura. Muito mais interessado na vitória o que se viu foi o Cruzeiro pressionando o adversário desde o 1º minuto, adiantando sua marcação e obrigando o Universitário a cometer erros não forçados. Com Willian bigode, depois de um longo e tenebroso inverno, voltando a jogar bem o time teve suas melhores oportunidades e com ele saiu o gol do alívio, da superação e da mudança de atitude celeste. Após cruzamento de Mayke, o Bigode domina, chuta cruzado para o fundo das redes e sai, enlouquecido, para comemorar junto a galera.

Na volta do 2º tempo o Cruzeiro não teve o mesmo ímpeto, mas ainda sim dominou as ações e chegou ao seu 2º gol, com Léo. Após uma cobrança de escanteio de Marquinhos, o defensor tocou forte e certeiramente de cabeça para se tornar o 2º zagueiro com mais gols marcados pela equipe celeste na história. 

O técnico Marcelo Oliveira ainda promoveu as entradas de Gabriel Xavier, Eurico e Joel no time, dando um descanso a Henrique, Willian e Henrique Ceifador, aliás, segundo o treinador, mesmo muito desgastado o volante teria pedido pra jogar ontem e foi bem.  Das substituições o destaque foi o Pensador, que mais uma vez entrou bem e incendiou o jogo! O garoto  está pedindo passagem.
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Você pode estar se perguntando: Estava com medo de ser eliminado? E eu respondo: Não! A partida de ontem, ratifica a tese que defendo há muito tempo - Tradição, camisa, conquistas e história pesam. E como pesam!  O Cruzeiro não é um aventureiro na história da Libertadores, ao contrário, é um time respeitado e temido em toda a América do Sul, o apelido La Bestia Negra, não é à toa. Não é um time de 1 participação, mas de 15 e de 2 títulos. Raul, Piazza, Zé Carlos e Joãozinho entre outros, não foram jogadores normais de um clube e sim craques que ajudaram a escrever o nome do Cruzeiro com letras maiúsculas. Continuamos a ser o único time brasileiro que nunca caiu na 1ª fase. E por fim, não somos um time com sala e sim com uma galeria de troféus, o que irrita muita gente.
      Voltando ao jogo, ontem a torcida deu um show à parte, incentivou e cantou o jogo todo mostrando a todos que torcer e cobrar não são excludentes, ao contrário, ser crítico e exigente é uma tradição do torcedor celeste. Foi show! Tudo tem seu tempo! E só mais um parênteses: ao assistir ao jogo pela emissora de ontem se ouve, muito mais claramente, a força da torcida cruzeirense. Só pra reflexão fica a pergunta por que será?
           Ainda neste tema, recentemente surgiu uma nova classe de torcedores no futebol brasileiro, que se consideram os únicos e verdadeiros torcedores, defendendo uma posição ditatorial com a qual não concordo: a de quem torce não pode cobrar, criticar ou mesmo vaiar. Pára né! Isto não é torcer, é fanatismo, é ditadura.
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Mais uma vez parabenizo a torcida celeste que vem demonstrando sua insatisfação no campo, nas redes sociais, nos encontros com os amigos, enfim em todos os lugares. Temos que continuar assim já que muito do que estamos passando é por responsabilidade ou omissão da direção do clube. Por falar nela, se tornou público um lamentável e conveniente episódio ocorrido entre ela e o presidente da FMF. Se liga diretoria, não queremos palavrões, sopapos ou gritaria em microfones de rádios. Queremos ações! E algumas perguntas continuam aí: Vamos romper com a FMF? Vamos sentar com a Minas Arena pra aparar as arestas e exigir direitos e deveres ou vamos soltar outra notinha de repúdio? Vamos vetar operadores para arbitrar nossos jogos ou agora que classificamos tudo volta a ser como dantes no reino de Abrantes? Ações concretas diretoria, ações e não encenações e blá-blá-blá!
              Pra finalizar, leio que o Gilvan acredita que uma minoria está insatisfeita e que ele está pensando em nomear um dos vice-presidentes para a função de diretor de futebol, podendo ou não ser remunerado! Não quero nem acreditar nisto, é muito absurdo pra ser verdade. Mas como tenho visto cada coisa segue meu pedido, meu clamor: Por favor, Gilvan, não é a minoria, saia do seu castelo de puxa-sacos e desça as ruas para ver, saia do lugar comum de deixar toda a responsabilidade nas costas do técnico  e nós não precisamos de um espantalho, de um figurante e sim de um DIRETOR DE FUTEBOL PROFISSIONAL! Alguém que já comece a planejar o clube pra 2016! Pense nisto! 

Saudações celestes, pressão na diretoria (sem volta ao passado), apoio aos jogadores e a comissão técnica. E Cruzeiro sempre!

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