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terça-feira, 5 de maio de 2015

BOTAFOGO, "Deuses" e Respostas

(Foto: bananajack.com.br)
Não sei se um dia já acreditei de verdade, mas já me vi embarcando nessa onda de que os “Deuses do Futebol” às vezes tramavam algo. Mas eles não existem. Ou se existirem, detestam o Torcedor do BOTAFOGO. Como pode ficar com outro time um campeonato que estava se desenhando para ser nosso?


Fomos nós que tentando renascer de um total desastre, conquistamos uma Taça Guanabara com 2 gols do título sendo fruto de chutes que acertaram a trave e o goleiro antes de passar a linha de meta.


Era o time do BOTAFOGO que acompanhava o surpreendente empate do rival por um celular pertencente á repórter de uma das emissoras do conglomerado de comunicação que tanto joga contra nós Botafoguenses.


Quem se classificou às finais com cobrança de pênalti convertida pelo goleiro reserva após reverter vantagem do adversário e padecer 45 minutos com meio time sentindo dores musculares foi o BOTAFOGO.


A Torcida que foi esculhambada por corneteiros que se escondem atrás de uma bancada onde se sentem donos da verdade e são protegidos pelo corporativismo jornalístico, foi a do BOTAFOGO, e mesmo assim ela deu uma aula de organização, gogó e beleza à torcida adversária, que através de alguns integrantes desrespeitou o espaço regulamentar previamente destinado de forma exclusiva aos Alvinegros.


Então por que raios essa Taça em vez de rumar para General Severiano, errou o caminho e foi parar no calabouço do charuto. Por quê???


Resposta 1: Se os “Deuses do Futebol” realmente existem, às 18:00 de ontem eles soltaram um “Raaaa... Pegadinha do Malandro”.


Resposta 2: Uma final disputada em duas partidas, obviamente tem 4 tempos, e o BOTAFOGO conseguiu a proeza de sofrer gols nos acréscimos dos 3 últimos desses 4 tempos da decisão.


Resposta 3: Se você teve uns 10 jogos contra equipes muito menos qualificadas e não testou uma determinada variação de sistema de jogo. Não é na decisão que você deve fazê-la. Renê Simões arriscou e o BOTAFOGO jogou sem meio-campo. Bastou ao adversário fechar os lados e ganhar as divididas resultantes dos inúmeros chutões descarregados por nossa zaga.


Resposta 4: Marcelo Mattos não pode ser nem jogador pra compor elenco do BOTAFOGO, que dirá titular, pior ainda capitão, e pasmem responsável pela sápida de bola. Aí não dá! Ele ontem só entregou de bandeja o primeiro gol do contendor. No primeiro jogo já havia feito a desnecessária falta que resultou no tento que fez a vantagem mudar de lado no confronto.


Resposta 5: O centroavante que enfrentamos é muito bom. Finaliza bem, faz o pivô, sabe prender a bola e soltar no momento correto, dá combate, rouba bola, participa demais das ações do time. E Bill só fez faltas ontem (na verdade há algumas partidas). Em 90 minutos a melhor coisa que ele fez foi dar um bico na bola pra cima de Dagoberto e fazê-lo levar cartão amarelo por retardar uma cobrança de infração.
Resposta 6: Gilberto é o jogador mais pipoqueiro que já vi. Se disser que o jogo é importante, ele erra tudo. Em 180 minutos mais acréscimos, a única exceção foi o passe pra Diego Jardel marcar o gol. Lembremos que além de esquecer do que se faz com uma bola em todos os clássicos, Gilberto temperou suas más atuações na final com a preguiça ou desatenção que o impediram de acompanhar o autor do gol já nos descontos da batalha do domingo anterior.

Resposta 7: Quando vejo Tomas em campo entendo porque Pimentinha escolheu não ficar no BOTAFOGO. Nenhum dos dois tem tamanho pra jogar no Glorioso. Pimentinha percebeu que não suportaria o peso do manto Alvinegro. Tomas ficou e vem se mostrando indigno de representar a Estrela Solitária. Brilhou quando arriscou no dia aniversário do Rio. Não arriscou mais. E está progressivamente se escondendo da bola.

Resposta 8: O joelho de Renan atingiu William Arão, quando poderia atingir qualquer outro. Arão cometeu equívocos como a bola perdida no gol que sofremos no Niltão nas semifinais, ou a péssima partida contra aquele mesmo adversário ainda na fase inicial da competição, mas é disparado o melhor jogador de linha do BOTAFOGO em 2015. O time é Jefferson, Arão e mais 9. Sua saída precoce fez muito mal ao BOTAFOGO. Outro que nos ajudaria é Elvis, mas... essa podemos pôr na conta do preparador físico Marcello Campello apadrinhado pelo “Capita”, que fez muito menos pelo BOTAFOGO em relação ao que ele acha que fez. E igualmente menos que aquilo que poderia ter feito com o prestígio que tem no mundo do futebol

Resposta 9: René não conhece o time que tem. Matou Pimpão isolado na ponta esquerda. Deixou de ter Giaretta como um volante razoável, para ter Mattos jogando nada e a insegurança de Giaretta na defesa. Acho que já comentei isso, sobre o primeiro duelo, em um dos vários bons espaços Botafoguenses na internet. Era para colocar Alisson na zaga, levar Giaretta pro meio, e se livrar de Mattos. Apostou em Tomas em vez de Diego Jardel, que é bem mais participativo. Inventou dois laterais-direitos. E ainda manteve Luiz Ricardo avançado, em vez de invertê-lo com Gilberto. Deixando este último mais longe de nossa área, onde suas frequentes falhas seriam menos fatais. E a habilidade dele em algum momento poderia aparecer no ataque, onde a pressão pelo erro é menor.

(Foto: falaglorioso.com.br)
Agora o carioca já foi...

Fica a sensação de dever parcialmente cumprido da Diretoria, e da Torcida. Aos gestores ainda falta reforçar com bons tletas o time pro resto do ano; fechar patrocínios definitivos; manter os salários em dia e o Clube no Ato Trabalhista; cobrar na Justiça a indenização pelo período sem usar o Niltão; e pelo menos começar a auditoria para colocar os antecessores no xilindró! À Torcida falta aumentar o número de adesões ao Programa de Sócio-Torcedor (esse cenário melhorou no último fim de semana) e fazer do Estádio Nilton Santos um Santuário ou um Templo a ser visitado todas as semanas, em algumas delas mais de uma vez. Mas é preciso manter o Orgulho de Ser BOTAFOGO e devotar o Escudo mais lindo do universo. O respeito aqui foi construído por um panteão de craques mundialmente destacados desfilando seu futebol extraordinário, não por um cartola mandão e antipático fumando seu charuto.

Aqui é BOTAFOGO!

Daqui pra frente a emoção atingirá picos nas terças, sextas e sábados no Brasileiro. E em algumas quartas e/ou quintas pela Copa do Brasil.

Não sei realizarei o sonho de Conhecer presencialmente General Severiano e o Estádio Nilton Santos. Porém é certo que, como já fiz em João Pessoa, seguirei a Estrela Solitária nas passagens dela por Natal, Recife, Maceió e Salvador.

Repito: Aqui é BOTAFOGO! Não importa que tenhamos de contrariar os tais “Deuses do Futebol”.


Saudações BOTAFOGUENSES.
Carlos Sergipano

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