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terça-feira, 23 de junho de 2015

Só a vitória agradou.

Sábado. Dia Vinte de Junho. Mais um jogo do Grêmio. Mais um jogo importante válido pelo brasileirão, assim como todos os outros. Pela frente, o gigante Palmeiras, reformulado e de técnico novo, com dois ex-gremistas. um amado, que começou na reserva, e um titular digamos... imparcial. Um jogo teoricamente complicado, que na pratica se transformou em um filme de terror e, como todo filme de terror, terminou com um final feliz para o "mocinho" que, para os torcedores, é o Grêmio. O placar de 1x0 não condiz com o que foi o jogo. O tricolor até entrou com força máxima, mas por pouco não saiu com um resultado péssimo. 

Às 21:00hrs, horário de brasília, estava indo eu à Arena mais linda do Brasil. Assim como no filme de terror, saí com os amigos, rumo à diversão. Bebidas, cantos, gritos, e muita alegria. Ser fel as custas de um time, uma nação, uma paixão. Chegando ao lugar, algumas surpresas, no mínimo estranhas. Guliano e Pedro Rocha, que estavam praticamente descartados, fardaram e começaram o jogo. Parecia que tudo seria melhor, e foi. Até a hora do apito.

Um barulho soou em tal local e as pessoas mudaram totalmente. O texto perfeito para uma história de fantasmas foi praticamente o que aconteceu com o Grêmio. Desde o início, um jogo morno, onde um jogo sem grandes chances era culpa de um Grêmio sem a tal intensidade e foi pressionado por grande parte da primeira etapa. Nada de interessante por lado gremista, tanto que a maior parte do tempo, foi preocupação e medo. Nos filmes, essa era parte dos barulhos estranhos, das marcas de sangue e das atitudes estranhas dos amigos. Eu era o medroso

O intervalo poderia ser a parte da fuga. O inimigo, fantasma ou monstro, perdeu-nos de vista. Ficamos tranquilos pensando em que fazer para nos livrar de tal e, por fim, conquistar os três pontos. Logo que o inimigo nos encontrou, tratamos de botar o plano em prática. Como todo filme, no início o plano parecia ter dado certo. Parecia. O gol de Maicon, lindo por sinal, não fez com que o tricolor melhorasse. Pior, tomou uma pressão danada. Seria o monstro se livrando da armadilha e querendo matar os que estavam ali. A aflição tomava conta das arquibancadas. Como sempre, o Grêmio recuou demais e por diversas vezes quase tomou o empate, Por fim, foi como dizem: A arma que fere é a mesma que cura. O apito final acalmou todos e os únicos gritos eram de alegria. Nem o poderoso técnico bi campeão brasileiro não foi capaz de parar os jovens e indefesos tricolores. Mas por pouco. No final, a melhor coisa foram mesmo os três pontos, ou escapar daquele inferno.

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