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terça-feira, 14 de julho de 2015

A árdua tarefa de se manter, mesmo sendo o time de menor receita da Série A.

Não é segredo que o futebol, nos dias de hoje, é superfaturado. O profissional do futebol tem, em geral, um salário alto se for comparado com trabalhadores de diversos outros ramos. No caso específico do jogador, isto se aflora ainda mais. Altos salários, luvas milionárias, comissão de empresas, empresários, agentes, entre outros. Neste contexto, tendo que arcar com todos estes custos, aparecem os clubes. No Brasil, a grande maioria apresenta graves dificuldades financeiras. Isto se dá justamente pelo leilão feito em alguns casos no mercado de jogadores. Quem se dispõe a fazer maiores loucuras, leva vantagem sobre clubes como o Avaí, que tentam agir  com os pés no chão.
Comparativo dos clubes em 2013 e 2014 mostra que o Avaí possui a menor receita da série A. Imagem: Blog Diário de Pernambuco.
Como fazer, então, para se manter na elite do futebol brasileiro tendo a menor receita entre todos os clubes? Como lutar para vencer, no campo e fora dele, clubes com investimentos milionários? Esta é a missão do Avaí, que possui o menor investimento dentre os clubes da Série A e, por consequência, tem a menor folha de  pagamento da mesma. 

O Palmeiras, por exemplo, foi o clube que mais investiu para o campeonato brasileiro de 2015. Mesmo assim, a torcida reclamou quando o Avaí foi derrotado jogando de igual para igual dentro da Allianz Arena. O torcedor é passional, é emotivo e  não quer saber dos investimentos, salários, gastos, contas a pagar. Ele quer vitória em todos os jogos, seja contra qual for o adversário. E para ficar na Série A, precisa mesmo tentar vencer todos os jogos. Para vencer, obviamente precisa ter um grupo qualificado de jogadores e comissão técnica, bem como boa situação estrutural e salários em dia. 

Estes motivos tornam mais difícil a vida dos dirigentes avaianos. Quando o dinheiro é curto, a margem de erro tem de ser menor. Se perder o cálculo e errar demais, vai acabar pagando a conta: voltar para a Série B. No momento, o objetivo de manter-se na elite está sendo alcançado. Mas o campeonato é difícil e os clubes que possuem um pouco mais de condições estão se reforçando, no intuito de fazer boa campanha e não acabar sendo rebaixado. Por isso é importante reforçar o grupo, e fazer isso de maneira acertada, pois temos bala para um tiro só. Acertar o alvo é importante. Favorece a saúde financeira do clube e aumenta as chances de se manter na elite, garantindo receita maior para os anos posteriores. Quanto mais dinheiro, mais chances de garimpar bons jogadores e realizar boas campanhas. O ídolo Marquinhos Santos já avisou: Não podemos ser golfinhos para subir, fazer uma gracinha e afundar novamente. As dificuldades neste primeiro ano serão grandes, temos de ter paciência. Mas se o clube continuar caminhando com serenidade e garantir a permanência na elite, poderemos  incomodar muito mais daqui pra frente. 

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