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quinta-feira, 9 de julho de 2015

Quebrando tabus.

Fonte: Gazetta Press
Acabou a magia. A - maravilhosa- camisa degradê perdeu a invencibilidade. Não apenas ele. O Grêmio, na noite de hoje, sofreu a primeira derrota para a Chapecoense na história. A equipe catarinense, além de nunca ter ganhado do tricolor, nunca pontuou contra o Grêmio no campeonato brasileiro. Foram três jogos, sendo três vitorias tricolores. O Grêmio vinha de cinco vitórias seguidas, sendo a última contra o Santos dentro da Vila Belmiro. Mas nada disso entrou em campo. Em determinado momento, até pareceram que as mudanças não entrariam em campo. Derrota, não merecia, mas cantada.

O Grêmio entrou diferente. Além de Walace, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, o Grêmio entrou sem Rhodolfo, aumentando mais as especulações de uma possível saída do capitão. Mas não foi só isso. A tão comentada, regra do Grêmio e tão pregada intensidade não entrou. O Grêmio entrou mole. A Chape se confundiu com os times do sul e começou a se assanhar. Grohe teve que operar alguns pequenos milagres até a equipe acordar. E como acordou. Pedro - aquele do Arrocha - e Marcelo Oliveira botaram duas bolas na trave na mesma jogada, o que destabilizou. O ataque com Luan e Giuliano começou a criar muitas possibilidades, mal concluídas. No final, o primeiro tempo terminou zerado por detalhe.

O segundo tempo não foi muito diferente do final do Primeiro. O Tricolor veio com fome de jogo. Pressão. Intensidade. O Grêmio dos últimos jogos. Aí começou o festival de erros do Roger. O primeiro, o acomodamento. Não é um erro de apenas um jogo. Todo jogo, a partir de 15 ou 20 minutos, o Grêmio para. Brinca em campo. Toma pressão. Cai de produção. Não foi diferente hoje, e nisso começa o segundo erro. Pedro Rocha vinha errando muitos passes, e Douglas estava nitidamente cansado. Vendo isso, o técnico da Chape fez duas mudanças e botou o time mais avançado. O que o Roger tem a ver? Ao invés de tirar o Pedro, ou o Douglas, para voltar a marcar na frente, tirou o Luan, que vinha fazendo boa partida. O terceiro erro foi o tempo que isso aconteceu. Luan saiu perto dos 25 minutos. Aos 28, a Chapecoense fez aquele que seria o gol da vitória. Por último, logo depois de tomar o gol, Roger botou Braian Rodrigues e Fernandinho, que nada fizeram. Além disso, o camisa 10, mesmo morrendo, continuou em campo, tentando. E tem gente que ainda corneteia.

Tem crédito? Tem. A derrota viria alguma hora? Com certeza, mas algo esteve errado hoje. A vidraça se despedaçou quando parecia ser de Diamante. O Grêmio já havia ganhado apertado e com atuação duvidosa contra Palmeiras e Cruzeiro. Hoje, foi mais uma dessas atuações, mas com derrota. Tá na hora de rever a intensidade e parar de brincar com a sorte.

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