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segunda-feira, 10 de agosto de 2015

DUELO DE PALESTRAS: UMA PÁGINA HEROICA E IMORTAL

Hoje, sem dúvidas, o cruzeirense amanheceu de alma lavada. Uma vitória em boa hora, com o sabor do tempero da vovó. Ah... quem não se derrete com aquele gostinho de "de volta ao passado"?! De um lado haviam os renegados, ex-cruzeirenses amontoados, esperançosos em esbanjar um ano mágico pelo verdão paulista. Quiseram até estragar a festa, mas sabiam - sim, eles sabiam como ninguém - como é pisar no gramado do Gigante da Pampulha e ter um mar azul empurrando o Maior de Minas. Não poderia ser diferente, nossos guerreiros - por pior que fosse a fase, as desconfianças - entraram em campo com um propósito de jogar por esta torcida apaixonada que fez - e sempre faz - toda a diferença em campo. 

Talvez tenha existido uma motivação a mais por estarem enfrentando ex-jogadores, ex-treinador, ex-diretor de futebol e querer dizer à torcida "vocês os perderam, mas ainda têm a nós e vamos lutar por vós". Assim se fez, amém! Não houve um que não se jogou na frente da bola com o Fábio e tirou com o bíceps um chute forte do atacante palmeirense, não houve quem não cruzou os dedos e torceu quando de todas as formas evitavam que a bola atingisse a meta, mas houve quem se esgoelou para gritar os dois gols que nos confirmaram uma vitória, daquelas de recordar o ano inteiro e ascender a esperança mantida com a fé de que ainda nos ergueremos neste campeonato.

Pela segunda vez no ano, presenciamos mais um espetáculo dentro da nossa casa - o primeiro, outrora, contra o São Paulo naquela classificação heroica que palavras não exprimem a euforia - agora, este jogo que pôde encher a alma e confirmar que de pouco a pouco o Cruzeiro está se levantando junto à sua torcida e lutando para retomar ao posto de onde nunca devera ter saído. 
Alisson foi o nome do jogo ao marcar um gol e dar uma assistência
Postulamos até abraçar a 11ª colocação na tabela do Brasileirão, obtivemos apenas um escape e cada ponto é crucial para ligar o céu e o inferno deste campeonato. As chances de um título são remotas, praticamente nulas, mas abrir uma vantagem e colar na comissão de frente é o que devemos almejar a cada jogo de hoje em diante. A título de curiosidade temos os 4 Gigantes que jamais conheceram a Série B em situação de alerta - e o São Paulo que está ali próximo -, qualquer cuidado é pouco, pois chagará um certo ponto que irão brigar e passar por cima de quem quer que seja pra não naufragar. 
Se as chances de um possível título são praticamente nulas, ainda não podemos descartar por completo os riscos do rebaixamento. Faltando uma rodada para o primeiro turno do Campeonato Brasileiro acabar, o Cruzeiro teria que somar pelo menos mais um ponto para ficar "na beirada" da média de pontuação para não cair - 45 pontos ao fim do campeonato - portanto, seria importante alcançar pelo menos 22 nessa metade do campeonato. Estamos 5 pontos à frente do primeiro time do Z4, é uma vantagem que não é muito grande, mas já permite ao elenco trabalhar com um pouco mais de tranquilidade, o que pode ser importante para o treinador definir um time titular que tenha a capacidade que o momento necessita.

A tônica do Cruzeiro ainda é escapar do tumulto do meio para baixo da tabela, mas vindo de duas boas partidas, o torcedor já espera que essa situação possa mudar em breve. É preciso ter calma, mas com o peso dessa camisa estrelada e o apoio da maior torcida de Minas Gerais, tenho certeza de que o Cruzeiro vai passar a ocupar um lugar mais digno na tabela - vale lembrar que Vanderlei Luxemburgo definiu que no jogo contra o Palmeiras, a torcida foi "o centroavante e melhor jogador do Cruzeiro", afinal, como já se sabe, dentro do Mineirão, cada um de nós somos #EuMaisOnze. Portanto, façamos sempre a nossa parte nas arquibancadas e o resultado aparecerá em campo! #FechadoComOCruzeiro

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