Breaking News

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

VIZando espaço no profissa

Fala, Mulambada vitoriosa! Tudo bem?


Antes de mais nada (e principalmente antes de virar “meme” no twitter – e sim, nós sabemos que visando é com S...), permitam-nos pedir perdão pelo trocadilho infame do título. Foi inevitável.

Mas, cá entre nós, num jogo com 90% do time titular poupado, Márcio Araújo (vulgo Highlander) e Pará (vulgo Pará, mesmo) em campo, numa quarta-feira às 19:30h (horário de preliminar, não é, dona FFERJ?), com o pífio (mas ainda assim heroico) público presente de cerca de 1.500 abnegados, é de se esperar que tenhamos bem pouco o que analisar, merecendo óbvio destaque a grande personalidade e o excelente futebol demonstrados pelo garoto Vizeu.

Felipe Vizeu marca seu primeiro gol no profissional (Foto: Cleber Mendes/Lancepress)



Por uma destas estranhas coincidências do destino, nosso princípio de semana teve duas situações no Flamengo que, querendo ou não, envolviam de certa forma o Vizeu. Primeiro, o empréstimo de Douglas Baggio para o/a (humildemente admito que não sei o “gênero” correto) Luverdense (claramente por falta de espaço em nosso elenco); E segundo, a (rejeitada) proposta de empréstimo do atacante Kayke para um time do Japão.

O empréstimo de Baggio ensejou acaloradas discussões (inclusive entre nós, do Flamengo-VQTTV) sobre o fato de o garoto não ter tido as oportunidades necessárias para se firmar, ainda que reconhecidamente tenha sido quase um “fenômeno” (sem referência àquele que carregou este apelido, e que se dizia Rubro-Negro, por gentileza) nas categorias de base. É claro que essa é uma discussão muito pertinente, mas tristemente temos que informar que é uma discussão sem fim. Baggio não será o primeiro (nem haverá de ser o último) que acaba vitimado pela loucura de nosso futebol atual, que impõe aos jovens além das exigências físicas (sinceramente, pensamos que dificilmente tornaremos a ver atacantes de baixa estatura e com zona de atuação quase que exclusiva na grande área) as exigências objetivas (ou seja, “mostre serviço em uma ou duas oportunidades, ou está fora”). Meus amigos, a verdade é que o Vizeu, neste aspecto, “abriu vantagem” sobre Baggio em duas frentes: Seu biótipo e estilo de jogo são exatamente os mesmos de nosso camisa 9 (boa estatura favorecendo a bola aérea, movimentação intensa nos arredores da área e forte senso de posicionamento dentro dela) e sua geração foi vitoriosa na Copa São Paulo.

Já em relação à proposta recebida do futebol japonês, pelo empréstimo de Kayke, nossa impressão, especialmente após o jogo (e a atuação de Vizeu) de ontem à noite, é a de que se antes dizia-se que a manutenção de Kayke no elenco era fundamental pela necessidade de eventual reposição de Guerrero (especialmente levando-se em conta seus jogos pela seleção peruana), agora já há muita gente que enxerga que valeria sim apostar no Vizeu como sendo esta peça de reposição.

Bem, para não dizer que não falamos do jogo, vamos aos fatos. O que vimos de ruim: O (esperado) desentrosamento de um time que nunca jogou junto; Uma senhora “canelada” do pseudo-argentino Canteros (que de tão “brilhante” chegou a merecer a citação pelo perfil oficial do Flamengo no Twitter); E por fim, e mais preocupante, mais uma vez o time “pisa no freio” no segundo tempo, se expondo novamente à riscos desnecessários. Professor Muricy, olho nisso!

A "cutucada" do twitter oficial do Flamengo em Canteros


E o que vimos de bom, fora a brilhante atuação de Vizeu: Juan como capitão (Deus queira que essa faixa não mude mais de dono, embora nós achemos que vai voltar para o talibã); A zaga que nós e a FlaTT consideramos titular, com Juan e César Martins (isso, obviamente, antes da chegada de um zagueiro de ponta, como parece que ainda busca Rodrigo Caetano, para fazer dupla com Juan); Salvo engano, Everton (vulgo Formiga-Atômica) não ficou nenhuma vez em impedimento (!); Márcio Araújo e Pará não comprometeram (o que por si só já é um mérito); Canteros errou bem menos do que a “média-histórica” (a despeito da “canelada”); E, principalmente, novamente uma atuação maiúscula de Mancuello (esse, argentino de verdade) que ontem, em função da escalação de MA e Canteros à seu lado no meio-campo, jogou por si e pelos outros dois. Vem se consolidando, não só pelo futebol refinado, mas também pela entrega durante todo o jogo, como um promissor novo ídolo da Nação (que assim Zico o conserve, amém).

Mancuello mais uma vez encheu os olhos da torcida (Foto: Cleber Mendes/Lancepress)


Bom, meus amigos, é isso. Sabemos perfeitamente que esse jogo não será parâmetro para qualquer avaliação mais assertiva. Mas, “rubro-negristicamente” falando, não há nada de mal em nos lembrarmos deste jogo como sendo aquele onde Vizeu fez seu primeiro gol como titular do Mengão, para mencionarmos isso em sua biografia quando ele fizer o gol do próximo título Mundial...

Segue VIZando teu espaço, garoto! E Vai Que Tô Te Vendo!

Grande abraço! SRN!



PS.: Você é Flamengo e gosta de seguir quem tem opiniões “flamenguisticamente” sensatas? Então clica ali em cima do meu nome, e me segue no TT... Nada do Flamengo, TUDO pelo Flamengo, SEMPRE! Abraços!

Nenhum comentário:

Postar um comentário