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quarta-feira, 9 de março de 2016

Rojo y Blanco: D'alessandro, a lenda viva


Maestro, esta talvez seja a palavra que define melhor Andrés Nicolás D’alessandro, canhoto, habilidoso, inteligente e preciso no passe e no chute, um meia completo, que soube se encaixar em um time cheio de craques, na sua chegada na metade do ano de 2008.
O argentino era raçudo, não gostava de perder, peitava juiz, peitava um time inteiro se fosse preciso. D’alessandro era o legítimo torcedor em campo, se indignava junto, batia de frente com a imprensa, quem não lembra da tag “Fechado com o Playstation”, que subiu no Twitter por conta de uma entrevista do meia.
D’ale era polemico, com suas respostas na lata, “não tem que apagar nada, a história é muito mais rica para esse lado, que para o outro”, e ele estava certo , a história é mais rica deste lado, e muito por conta dele mesmo, que honrou como poucos a camisa Vermelha e Branca.
Lembro como se fosse ontem, o golaço do Cabezón no GreNal em que o Inter venceu por 4x1, no Beira-Rio em setembro de 2008. E o “meio gol” no Morumbi na Semi-Final da Libertadores de 2010. Realizou seu sonho e o do torcedor conquistando o maior torneio continental, transformando-se cada vez mais ídolo a cada jogo, a cada gol, a cada conquista. A La Boba, o camisa 10 pisava na bola, os adversários já sabiam o que estava por vir, mas mesmo assim não conseguiam tirar a bola dele, como se tivera com ela grudada em seu pé.
Fonte: celeiro-de-ases.blogspot.com
Porém, não só de vitórias se constrói uma história, e D’alessandro no Inter, não poderia ser diferente, a Copa do Brasil de 2009, quando o Inter perdeu para o Corinthians doeu, mas naquela derrota tivemos o prazer de sentir um ídolo se doendo da mesma forma dos torcedores, e em campo o argentino partiu pra cima do William que era muito maior, e mesmo assim não baixou a guarda. A fatídica derrota para o Mazembe, qual colorado não lembra? Quem não sentiu? E o maestro se mostrou mais uma vez tocado, abatido, como nós torcedores.
Fonte: esporte.uol.com.br

Os números falam por si só, foram 340 jogos, 76 gols, 79 assistências, conquistando a Copa Sul-Americana de 2008, Libertadores de 2010, Recopa em 2011, e o Gauchão nos anos de 2009, 2011, 2012, 2013, 2014 e 2015. O título de Homem GreNal foi dado ao Meia graças as suas grandes atuações, disputou 27 clássicos, vencendo 13, empatando 9 e perdendo apenas 5, ainda marcou 8 gols.
Eu vi meu time conquistar o Mundo, tive a honra de ver grandes nomes atuando pelo Inter, mas D’alessandro em especial me fez feliz por completo como torcedor, o argentino foi o maior estrangeiro a vestir o manto, fez a história de atleta e clube se difundirem.
Fonte: blogs.lance.com.br

Para ti Andrés, obrigado por honrar a camisa vermelha, por fazer do Beira-Rio a tua segunda casa, por ter essa garra, ter sido o líder que tu foi, saiba que tu nunca irá sair da história, da memória e do coração do torcedor. A nossa geração vai poder contar pros nossos filhos e netos a tua história, como eu ouvi sobre Falcão, Ruben Paz, Figueroa e tantos outros, não é atoa que nossa série Rojo y Blanco se encerra contigo, o maior estrangeiro do Clube do Povo. Tu tens o amor e o respeito da nossa torcida.


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