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segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Começou mal.



A estreia de Ricardo Gomes não foi como nós queríamos, mas talvez não tenha fugido muito do que era esperado. O São Paulo foi até Porto Alegre encarar um Inter pressionado e que não vencia há 12 jogos. Desde o início do ano, temos jogado mal fora de casa e temos aquela pequena sina de dar vida aos mortos (e quase demos).

Ricardo comanda o time a menos de uma semana e fica complicado exigir total conhecimento do elenco. Ele manteve o time base usado por Bauza na maioria dos seus jogos (4-2-3-1) e contou com um certo “milagre” que, obviamente, não aconteceu. O primeiro tempo foi ruim, mas achamos um gol em uma cobrança de pênalti convertida por Cueva.

Porém, o segundo tempo foi terrível e o Tricolor se viu bastante acuado. A entrada de Ariel no lugar de Nico López surtiu efeito e o novo centroavante começou a levar mais perigo. Dênis foi bastante exigido, fazendo diversas defesas milagrosas e sendo, mais uma vez, o melhor em campo. O empate veio no final do jogo com um gol contra e inusitado, castigando a partida do goleiro são paulino. A virada Colorada poderia vir após mais uma entregada de Buffarini, que além de errar na saída de bola, cometeu o pênalti. Valdívia desperdiçou a cobrança chutando para fora.

O maior pecado da partida foi o São Paulo ter dado campo para o Internacional jogar. A entrada de Wesley no lugar de Kelvin tinha a intenção de povoar o meio de campo, manter a posse de bola e cadenciar o jogo (na intenção de jogar o Internacional contra o relógio na pressão de não vencer há 12 jogos). Kelvin não estava bem, mas era uma opção para puxar contra-ataques juntamente com Cueva. O time perdeu velocidade e as chances de levar perigo para o time gaúcho. Quem deveria ter saído era Michel Bastos que, mais uma vez, deixou bastante a desejar.

A intenção de Ricardo não deu certo e o time acabou ficando recuado. A bola queimava nos pés de nossos jogadores e parecia que éramos nós que estávamos há 12 jogos sem vencer. A torcida do Inter pressionou mais o próprio time do que o nosso. O futebol apresentado no segundo tempo foi injustificável. Era preciso fazer mais alterações, mas parecia que nosso técnico estava tirando um cochilo no banco de reservas. A entrada de Luiz Araújo no lugar do apagado Michel poderia retomar a velocidade do ataque. Chavez ficou isolado praticamente o jogo todo.

A próxima partida do Tricolor será nesta quarta, 24, no Morumbi contra o Juventude pela Copa do Brasil. Pouco tempo para preparação e muita responsabilidade em jogo. O São Paulo precisará vencer e vencer bem.


Murillo Ferreira
Equipe São Paulo: Twitter

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