Para a seleção Brasileira só faltava esse: o ouro olímpico, o tão sonhado pódio!
O que já ostentávamos era pouco perante a gana e a vontade da molecada, a penta campeã precisava desse ouro para trazer os deleites ao povo Brasileiro.
Os nomes que trouxeram ouro inédito pra nossa nação. |
O COMEÇO
Entramos com pé esquerdo nas Olimpíadas. Micale não conseguia entrosar o time que tinha proposta de jogar o mais ofensivamente possível com o 4-2-4 pouco convencional. O time, obviamente, não se conhecia e o único setor compacto desde os primeiros jogos era defesa regida por Rodrigo Caio e Marquinhos que junto com o Weverton terminaram as Olimpíadas sofrendo um gol apenas (sem contar os pênaltis). Querendo ou não, os primeiro jogos aparentavam carecer de técnica, mas raça á essa seleção jamais faltava. Os primeiros jogos resultaram em empates de 0x0, e só encontramos a vitória pouco depois no jogo contra a Dinamarca onde parecemos encontrar "o esquema perfeito".
Luan lamenta chances perdidas o que resultou no empate de 0x0 contra o Iraque. |
O DESENCANTO
O jogo contra a Dinamarca foi o triunfo que Micale precisava: um meio campo preenchido e uma movimentação infalível. Um ataque que compactuava bem com o setor de armação e a defesa que virou uma muralha junto com os laterais que pareciam inalcançáveis. Era um tal 4-2-3-1, 4-3-3, 4-5-1, 4-2-4 que atendia as necessidades da essência do futebol brasileiro: A OUSADIA!
O que mais me chamou a atenção era o revezamento entre Luan, Gabriel Jesus, Neymar e Gabriel Barbosa onde ambos participavam de forma vital ao jogo. Apesar de ser o capitão, o nosso menino Neymar não levou sozinho a seleção nas costas como muitos esperavam. Daí pra frente o quarteto, quinteto, sexteto... Enfim, o time parecia atuar em uma sintonia absurda em jogos de alto nível técnico.
O quinteto fantástico! |
O TRIUNFO!
Após uma semifinal fácil onde marcávamos 6x0 na seleção de Honduras, do outro lado a Alemanha batia a Nigéria por 2x0 em um jogo sem muita dificuldade.. E agora? Outro 7x1? Não! O jogo tinha cara de revanche, não iríamos deixar barato o resultado de 2014 e nosso capitão estava com sede de fazer história, já que por uma lesão na coluna ele se ausentou da partida de 2014.
A Alemanha de um nível técnico e tático altíssimo desde a base e o Brasil, forte e favorito á ganhar a medalha. Em tempo normal, um jogo de tirar o fôlego, estava longe de ser um jogo fácil para ambas as partes mas ainda no primeiro tempo em bola parada, Neymar marcava o 1° e mais tarde, no segundo tempo, a Alemanha deixava tudo igual... Pênaltis.
Haja coração... Um espetáculo de pênaltis bem batidos, e confesso que me agoniava ver o Weverton ir corretamente em todas as bolas mas sem sucesso em agarrá-las, até que então na quinta cobrança da Alemanha o Weverton vira um gigante e pega a penalidade. Coração batendo forte, mãos suando frio, ansiosidade e o último pênalti era dele, Neymar Junior. Sou contra a expressão "dos pés dele", mas quando bem usada como nesse caso, dos pés dele sairia nosso triunfo ou a agonia de uma nação. Paradinha, e o BPM do coração de todo brasileiro acelerou: ACABOU, O OURO É NOSSO!
Eles mesmos confessaram, houve uma conversa para a mudança de comportamento no elenco, funcionou. Para eles, emocionante, para nós, TRIUNFAL.
Obrigada nova geração, com certeza o orgulho não para por aí, esperamos cada vez mais de vocês e principalmente daqueles que progrediram para a seleção principal, RUMO AO HEXA!
Momento em que Weverton vira um gigante contra o adversário alemão; |
Momento exato da comemoração de Neymar após seu pênalti. |
Reação dos jogadores após cobrança de Neymar. |
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