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quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Essa barra que é gostar de você



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Começa o jogo, letra do Scarpa, Lençol do Cícero, Cruzamento do Scarpa, Gol do Cícero.

Eu já estava gritando: “Quero ser campeão” com 5 minutos de jogo, típico torcedor do Fluminense, que gosta de se iludir com qualquer bom início de jogo.
Jogamos bem o primeiro tempo, dominamos. Cícero, Marquinho, Scarpa e Magnata levavam perigo ao gol adversário, controlávamos o jogo.

Acaba o primeiro tempo, duas substituições do Levir, primeiramente o Ayrton, pior jogador da história da humanidade, perde todas, entrou na lateral esquerda. Segundamente, Magno Alves saiu para entrada do (QUEM?) Maranhão, tenho pesadelo todas as noites.

Pronto, a partir daí, apenas mencionando as substituições e levando em consideração que Marcos Junior virou a referencia de ataque, você pode presumir o que aconteceu, sequencia de sustos, gol da Chapecoense, sequencia de desespero, gol da Chapecoense.

É triste ver uma mais uma rodada favorável e o time desperdiçar uma oportunidade como essa. Me preocupo mesmo com o coração do torcedor tricolor, quantas vezes ainda nos iludiremos? Neste momento torço para chegarmos aos 44 pontos e escaparmos da linha da degola e acabarmos o ano sem sustos.

Me espanta a capacidade desse time de ganhar jogos que não deveríamos ganhar, por respeito a campanha dos adversários, times que realmente podem ser campeões, que realmente almejam algo, e perder para times que nada tem a oferecer dentro de campo, assim como nós.

Coloco essa derrota na conta de um time mais do que normal como é o Fluminense e um técnico que mesmo há algum tempo no clube não percebeu que certas coisas não podem ser feitas.

É triste, realmente triste.


Por Daniel Pasini

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