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quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Se o DTM não se reinventar, ele morrerá!

Gerhard Berger se vê cada vez mais no buraco, no comando do DTM. O Deutsche Tourenwagen Meisterchaft/Masters que outrora era gigante, hoje míngua. Evidentemente que o 'Dieselgate' teve sua colaboração para sua derrocada. Mas diante de um plano com motores de combustíveis fósseis sendo extintos de fabricação, a partir de 2030, a categoria pode inexistir em um curto espaço de tempo.

Não adianta tentar para um novo regulamento em 2019, normas e especificações que atraiam GTS de outros países (como a GT Japonesa). Uma Honda da vida investir num projeto na Alemanha, esportivamente falando, serviria para 'altos nada'. Não faz sentido, sendo que investimentos e laboratórioa podem ser feitos em seu país, e está muito bom.

Nesse momento eu não sei precisar uma saída para os rumos da categoria. Não sei se uma união com o WTCC pode ajudar, ou um plano mirabolante para repatriar uma montadora em um curto prazo, funcione. O ideal é a segunda opção, mas num cenário cada vez mais elétrico, e a procura de contenção de gastos, quem é que toparia investir na categoria? Um retorno de Alfa Romeo ou da Opel/PSA, seriam a salvaçâo da lavoura? Seriam, se nâo fosse o fato delas terem se retirado com o recado de não retornarem tão imediamente.

Em resumo: O DTM se tornou caro, fugindo da essência dos modelos de série com poucas especificações para as corridas, e passando para um caráter de fórmula. Tamanhas aerodinâmicas e componentes leves que lhes foram intruduzidos. Se não houver uma contenção de gastos, um regulamento mais acessível e uma maior atração por parte do ITR - organizador do campeonato -, a categoria morrerá. Pois do jeito que está, as chances de Audi e BMW que já têm seus pés fincados na F-E, com equipe própria - Audi que leva em sua dupla, o atual campeão Lucas Di Grassi -, e BMW que entrará brevemente como equipe de fábrica, saiam de mala e cuia do Campeonato Alemão de Turismo. Não faz sentido a Mercedes sair, e Audi-BMW alinharem 12/14 carros.

Já se foi reduzido o grid em 33% de 2016 para 2017, por questão de gastos. Na situação caótica que o certâme se encontra, é impensável um baixo número de carros, para apenas duas marcas, mesmo que elas tivessem a insanidade de alinharem nove carros cada.

Se o DTM não buscar imediatamente um rumo, terá que fechar as portas, e anunciar sua retirada do mundo motor, de forma melancólica.














Foto: Reprodução/Motorsport.com

















por: Leonardo Bueno

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