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segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Acostumem-se, esse é o novo Fluminense

Com um começo de ano conturbado, o Fluminense começa a encontrar o seu caminho em 2018. Após algumas partidas oficiais, contando com a classificação para a próxima fase da Copa do Brasil e a eliminação na fase de grupos da Taça Guanabara, detalhes no elenco tricolor e no esquema arrumado por Abel Braga são perceptíveis. 

O 3-5-2 do Professor Abelão


Abel Braga. Foto: Fluminense F.C.
Com 5 partidas oficiais jogando nesse esquema, o Fluminense ainda não perdeu. São 2 empates e 3 vitórias. Claramente, o sistema defensivo é o ponto forte desse time. Sofreu apenas 1 gol atuando dessa maneira. (Vale lembrar que na partida contra o Boavista, o time jogou no 4-2-3-1 e perdeu por 3 a 1). 

Na pré-temporada, Abel utilizou o time defendendo no 5-3-2, mas não funcionou. Nas 5 partidas oficiais, a equipe passou a defender no 3-5-2, com os alas na linha defensiva do meio campo. Assim, o time ficou menos exposto, com a área central mais povoada e dificultando a criação dos adversários. 

Com 3 zagueiros, a bola aérea não vem sendo um problema, mas a questão de posicionamento precisa ser treinada. O único gol sofrido foi por falha de posicionamento dentro da área.

Por outro lado, o sistema de criação da equipe está muito fraco. Os volantes da equipe estão com posicionamentos muito conservadores. Eles precisam atuar mais ofensivamente nesse esquema. Passes pra frente, ocupando a intermediária do campo ofensivo, aparecendo para concluir jogadas. Assim, os alas serão beneficiados e terão mais espaço para subir e chegar na linha de fundo. 

Sobre os atacantes, a situação é preocupante. Pedro, o centroavante, não assusta ninguém e não tem presença de área. Movimenta muito, mas sem ambições. Mesmo assim, foi responsável por um gol e uma assistência até aqui. Marcos Junior, responsável pela velocidade e mobilidade, geralmente escolhe a jogada errada. Peca pela qualidade, jamais pela vontade. Mas precisa ser um jogador mais objetivo nesse esquema.

Nome por nome

Gilberto vem sendo um peso morto pela ala direita. Não consegue atacar e ter velocidade. Por outro lado, retornando de empréstimo, Ayrton Lucas está voando. Claramente o melhor jogador do Fluminense até o momento. 

Jadson é um jogador muito voluntarioso e vem se mostrando uma boa peça para o elenco tricolor. Sornoza, ao contrário, passa por uma fase ruim. É diferenciado, mas não está criando nada com a camisa 10. Robinho, sempre que entrou, funcionou. A vaga está aberta.

Sobre o sistema de defesa, De Amores precisa ser testado. Júlio César não passa confiança. Gum não pode ser o zagueiro central, falta qualidade. O mesmo serve para Renato Chaves. Ibanez é um bom jogador, precisa ser utilizado. Reginaldo, o melhor na posição, no banco de reservas, é preocupante.

A utilização de volantes como zagueiros não pode ser descartada. Richard não rende como meia, mas pode ser um zagueiro com saída de bola qualificada. Vale a observação. 

Matheus Alessandro pode ser utilizado como ala direita ou atacante. O garoto sabe jogar, vale a aposta. Calazans, machucado, está fazendo muita falta nesse começo de ano. 

Conclusões


Jogadores no treinamento. Foto: Fluminense F.C.
O que temos para 2018 é isso, não deve mudar muito. Não devem chegar mais jogadores e restam poucos para estrear. Mesmo sem estrelas, o Flu vai encontrando seu rumo. As equipes ainda não encontraram uma maneira de jogar contra esse novo Fluminense. Isso é bom, mas pode melhorar. O Fluminense pode e precisa melhorar o seu desempenho em campo, a fim de sonhar com um 2018 tranquilo, e, quem sabe, vitorioso. 


Por: Equipe VQTTV Fluminense (Vinícius, Daniel, João Guilherme, Matheus, Victor, Artur e Maurício)

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