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domingo, 4 de fevereiro de 2018

Com Cueva de volta, São Paulo vence Botafogo e se recupera no Paulista


Dorival Júnior, técnico do São Paulo (Foto: Marcos Ribolli)
Dorival Júnior, técnico do São Paulo (Foto: Marcos Ribolli)

Contra o Botafogo pelo Paulista, o São Paulo entrou em campo precisando vencer para não iniciar uma sequência negativa no estadual - afinal, na rodada anterior, perdeu para o Corinthians -.Muito mais que a estreia dos reforços Nenê e Tréllez, o assunto era Cueva, reintegrado ao elenco na sexta-feira após pedido público de desculpas a Raí, diretor executivo de futebol, comissão técnica e jogadores e portanto, novamente relacionado após 3 jogos de ausência.

Cueva teve conversas francas com Raí no São Paulo (Foto:  Érico Leonan / saopaulofc.net)
Cueva teve conversas francas com Raí no São Paulo (Foto: Érico Leonan / saopaulofc.net)


A classificação na Copa do Brasil no meio da semana acalmou os ânimos no Morumbi e agora era fundamental vencer em casa pelo Paulista, afinal, o time já tinha feito um jogo no Morumbi no empate contra o Novorizontino e a torcida não gostou nem um pouco do futebol apresentado e menos ainda do resultado da partida, que chegou a vaiar o time.

O camisa 10 começou no banco e viu o São Paulo, que teve Nenê jogando centralizado no primeiro tempo e mais aberto no segundo - depois da entrada do peruano -, praticamente não criando chances e quem já tinha chegado com perigo inclusive no começo do jogo carimbando a trave foi o valente time do Botafogo. O time são-paulino criava pouco, não era efetivo no ataque e quando criava chances na frente, as desperdiçava e ainda passava muitos sustos na defesa: primeiro tempo acabou num suado e fraquíssimo 0x0.

No segundo tempo, Cueva entrou no lugar de Brenner, jogou bem e o jogo melhorou: Reinaldo que entrou de titular no lugar de Edimar - que dessa vez entrou no fim do segundo tempo com o placar já decidido e as vaias a ele no jogo de quarta praticamente sumiram - cruzou rasteiro e Diego Souza, que também não estava tendo boa atuação, teve presença de área e só teve trabalho de tocar para o gol e sair para o abraço: São Paulo 1x0.

Sidão foi exigido e correspondeu, evitando o empate e que àquela altura, deixaria o time mais nervoso ainda e em 3 jogadas seguidas, o Botafogo teve chances claras de empatar, sendo que em uma, Sidão falhou e Rodrigo Caio - que tem feito grandes jogos nesse começo de ano - tirou o perigo, afastando a bola no momento certo e depois em cobrança de escanteio, o zagueiro Bruno Alves (foi titular no lugar de Anderson Martins, que sentiu desconforto muscular nos treinos), foi agarrado na área e Raphael Claus, muito bem posicionado, não titubeou e marcou pênalti: Diego Souza pegou a bola e Cueva também foi para a cobrança , mas o camisa 9 em um gesto de humildade, cedeu a posição e deixou a batida para o peruano, que bateu muito bem e fez 2x0 para o São Paulo e na comemoração pediu perdão à torcida - postura diferente, por exemplo, de Michel Bastos contra o Sport em 2015, que ao fazer um dos gols na vitória por 3x0, mandou a torcida calar a boca -.

O jogo passou longe novamente de ser um jogaço, mas quando Cueva entrou, mudou o panorama da partida e foi decisivo fazendo o gol. Verdade seja dita que o peruano está longe de ser um craque, mas nessa altura do campeonato, foi importante acontecer ato de indisciplina dele para mostrar que ele não é maior que o clube e que o time ainda precisa dele se quiser chegar longe no s campeonatos que vai disputar no ano - pelo menos por enquanto -.

Rumo à vitória, São Paulo!

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