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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Fluminense: ame-o e deixe-o

A paralisação do elenco deixou clara que a insatisfação com a gestão executada por Pedro Abad está afundando o Fluminense. A reivindicação já era para ter acontecido desde a semana passada, mas Fernando Diniz, por meio de diálogo com os jogadores, conseguiu evitar e manteve as atividades normais no clube. Ontem, porém, o técnico Tricolor concordou com a proposição e apoiou os atletas.

Antes de oficializarem a paralisação, os jogadores conversaram com Fernando Diniz para explicar detalhadamente toda a insatisfação. A irritação maior, obviamente, é com o presidente. Os atletas afirmam que Abad não convence nas explicações para relatar o motivo do atraso salarial. A dívida chega próximo a  R$ 11 milhões e inclui CLT (13º e férias), além de direitos de imagem de novembro, dezembro e janeiro, e premiações.

Sem ressalvas pessoais, o grupo questionou o fato do clube anunciar novas contratações sem arcar com os salários pendentes. Não há nenhuma ressalva pessoal entre os reforços e o elenco. Há apenas a falta de compreensão por parte dos jogadores e a irritação pela falta de explicações de Pedro Abad, que havia prometido quitar a dívida.

Na imagem, a verdade (Foto: arquivo)
O mandatário, no último domingo, pôde ouvir vascaínos e tricolores, juntos, gritando contra suas atitudes. O fato foi tratado com ironia pelo narrador Luís Roberto, que afirmou ser uma "homenagem" a Pedro Abad nas arquibancadas do Maracanã.

Entre bloqueios e penhoras, o Fluminense soma R$ 33 milhões. Desde 2017, o atraso salarial se tornou regra no clube. Em meio a este processo, o clube enfrenta, na noite da próxima sexta-feira (22), o Bangu, em confronto válido pela primeira rodada da Taça Rio. A partida marca a estreia de Paulo Henrique Ganso com a camisa Tricolor.

#ForaAbad

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