Créditos: Lucas Uebel/Grêmio FBPA |
Guerra, sinônimo de batalha, conflito, luta, briga, mas poderia ser sinônimo de GreNal, sim o maior clássico da terra é também uma guerra, azul e vermelho, opostos em história, que se enfrentam para decidir quem naquele momento é o “maior clube do mundo”.
Vencer o GreNal é tocar o céu, desde que para os colorados o céu esteja tão avermelhado quanto uma tarde de pôr do sol no Guaíba, perder o embate é ir até as profundezas do inferno, mas nunca um inferno vermelho para os tricolores, uma linha tênue entre sucesso e fracasso, êxtase e frustração, semana tranquila e caos.
O Internacional se prepara para mais uma batalha no imponente Beira Rio, tomado por sua torcida sedenta de conquistas, que “daria a vida” pela terceira Libertadores, mas que vê em meio aos delírios das noites de copa um GreNal para decidir o estadual, guerra.
Uma batalha de 180 minutos, com a certeza que os primeiros 90 serão determinantes para o sucesso de nosso time, defender “nossas fronteiras” é o principal desafio contra um adversário de jogo coletivo forte, com um excepcional e selecionável soldado Everton que desmancha defesas a cada semana, Cuesta e Moledo terão missão complexa, ainda mais sem a possível contenção do capitão Rodrigo Dourado.
O Grêmio consolidou no Gauchão seu modelo de jogo ofensivo, é o melhor ataque da competição, roda o grupo com tranquilidade, Jean Pyerre e Matheus Henrique surgem como grandes nomes, a defesa sólida de Geromel e Kannemann segue parando as ofensivas rivais, tudo dando certo para o “esquadrão de Renato”, um comandante digno de estátua por sinal.
Na frente do pelotão vermelho, Odair Helmann, com a necessidade de uma conquista para coroar o bom trabalho de recuperação do clube, um comandante com cicatriz grande, ainda exposta pelos cinco golpes sofridos em território inimigo alguns anos atrás, mas abraçado em seu fiel escudeiro
D’Alessandro, um gringo conhecedor dos atalhos da temida rivalidade GreNal, a canhota mágica capaz de “bobear” rivais, e a liderança necessária para levar um povo vermelho a glória.
Créditos: Twitter @SCInternacional |
O clichê diz que “grandes batalhas são dadas a grandes guerreiros” quis o destino que um certo Guerrero peruano fosse inserido na história gigante do GreNal, o grande reforço para um exército combatente que tem a força de Moledo, a intensidade de Edenílson, a habilidade de Nico López, a experiência de Rafael Sobis e a segurança de Marcelo Lomba, teremos um grande enfretamento no Beira-Rio, e hoje temos certeza que nosso elenco é capaz de brigar sim pela conquista, que Guerrero pode ser o “matador” que faltava, mais um líder pra esse grupo que está pronto para fazer história em mais um clássico.
Guerrear do início ao fim, no Beira-Rio e na Arena, esse é lema do Inter para voltar a conquistar o Rio Grande e sonhar em reconquistar a América.
GRENAL é GRENAL e vice versa já diria o "poeta" Jardel, assim começamos essas linhas falando do maior clássico do planeta, e eu diria que, nos últimos anos é o clássico mais equilibrado de todos, Inter vivendo um grande momento e o Grêmio se reinventando com os guris Jean Pyerre e Matheus Henrique comandando o time.
Eu acredito muito no Grêmio para esse clássico e gosto quando não confiam no nosso time, quando falam que o Inter é o favorito e esquecem dos 3 anos de trabalho, e que o Grêmio só tomou 5 gols no ano e fez mais de 20 e que mesmo um pouco longe do padrão de 2017, mas é normal oscilar é normal cair de produção ao longo do tempo, mas nunca esqueçam o time que começa voando nunca é o time que ganha títulos no final, então eu prefiro oscilar agora e ali na frente gritar é campeão.
Mas a peculiaridade desse clássico é que os dois times tem qualidade o Grêmio reinventado com os guris, e o Inter na sua linha de trabalho com o Odair e encantado com Paolo Guerrero. Mas o que eu espero desse clássico, é muita disputa e pouca técnica, é muita força e pouco futebol, apesar dos dois times quererem sempre jogar bola não é o que eu vejo para esse clássico, eu imagino peleia, guerra, briga, sangue e muita disputa, aquele jogo que a bola não corre e os nervos à flor da pele, uma verdadeira GUERRA.
E como fazer para vencer a guerra? Primeiro colocar os soldados certos em campo, que ao meu ver é só manter o time do jogo diante do Rosário, Tardelli na direita, Everton na esquerda, Jean Pyerre distribuindo o jogo, e quem diria André no comando de ataque, e sem esquecer do Matheus Henrique a peça chave do time, segundo passo é entrar ligado, jogando como uma decisão, com garra, força e aplicação se entregando e buscando o jogo os 90 minutos do clássico e por fim e não menos importante o terceiro passo para vencer essa guerra é não aceitar desaforo, é dar a cara é brigar é lutar é ser o Grêmio do Renato.
Eu diria que precisamos colocar o coração na ponta da chuteira, nossa que clichê não acham? Mas é esse simples "clichê" que diz o que precisamos fazer e contar com uma noite brilhante do nosso goleiro Paulo Victor, da capacidade de decisão do Léo Gomes, da técnica apurada e classe do nosso Geromel, da garra castelhana do nosso cão de guarda Kanneman e da malandragem do nosso Bruno Cortez seguidas da liderança do nosso capitão Maicon e da extra classe do Matheuzinho, e da mobilidade e capacidade de flutuar do Tardelli com a classe e precisão de Jean Pyerre e o talento do nosso Cebolinha e por fim a entrega e nova postura do nosso camisa 9 André.
Espero uma vitoria nessa primeira batalha e mais do que isso espero o título no final dessa guerra, adversário merece todo o respeito do mundo mas o Grêmio é o Grêmio e vamos com tudo em busca dessa taça.
Saudações tricolores André Soledar, Saudações coloradas Jonas Almeida.
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