Nos
dias 30 de abril e 01 de maio, tivemos os primeiros jogos das semifinais da
Champions. Na terça-feira (30), o Ajax quem vem jogando esse futebol que
encantou muitos com suas principais promessas, - eliminou grandes concorrentes
ao título, como por exemplo: Real Madrid e Juventus - tinha pela frente o
Tottenham que vem colecionando também fãs pelo mundo, pelo bom futebol, baixo
investimento e mesmo assim grandes jogadores, assim como o Ajax. Promessa de um
duelo no mínimo interessante!
O
Ajax naquela ocasião, venceu fora de casa o time inglês por 1 x 0, e sejamos
sinceros, não fez mais eu não sei porquê, afinal, dominou os ingleses
praticamente o jogo todo.
Ajax
favorito a classificação e trazendo mais admiradores ainda para o seu futebol.
Na
quarta-feira (01), o mundo parou para assistir um jogo que por questão de
grandeza em títulos, em expressão e camisa, superava as expectativas do outro
jogo da semi, guardando as devidas proporções.
Barcelona
e Liverpool se enfrentaram em um duelo que prometia muito.
Messi,
Salah, Suarez, Firmino, Coutinho, Mané, Van Dijk e Busquets, são alguns dos nomes
grandiosos no futebol, nesta temporada e nas demais. Van Dijk por exemplo foi
eleito o melhor jogador da Premier League. Messi dispensa apresentações, para
muitos é até o melhor jogador da história. A batalha entre Messi e Van Dijk era
esperado por muitos.
O
Barcelona aproveitou o mando de campo, o bom dia, categoria e a genialidade de
Lionel Messi e a lei do ex com Suarez, 3 x 0 tranquilo para levar a Liverpool,
a decisão da vaga.
Cenário
interessantíssimo para Barça e Ajax, tudo se desenhava para uma final entre os
clubes. Mas esqueceram que do outro lado havia um trabalho de muita, mas muita
competência e qualidade de Jürgen Klopp, e Mauricio Pochettino.
Reprodução: Instagram |
Nos
últimos dias 07 e 08 de maio, tivemos os jogos de volta.
Liverpool
e Barcelona se enfrentaram primeiro, no dia 07.
O
cenário que parecia ruim para os reds, ficou ainda mais complicado com a perda
de Firmino e Salah para o jogo decisivo. Klopp optou por Origi e Shaqiri. Acho
que tudo que o Klopp pediu a seus jogadores era um gol no início de partida. E
logo aos 7’ Origi abriu o placar para os donos da casa, digamos com
tranquilidade que o poder de reação do time do Klopp foi absurdo. O Liverpool
marcou o primeiro, precisava marcar mais 2 para prorrogação e mais 3 para classificar
direto. O Liverpool marcava em cima, pressionava e foi avassalador.
Voltaram
pro segundo tempo e o Liverpool não tomou conhecimento do Barça, Wijnaudum
entrou no lugar de Robertson e estava iluminado, endiabrado, uma besta
enjaulada com ódio. Meteu logo 2 de cara, aos 54’ e aos 56’. A virada do
Liverpool foi absurdamente impressionante, aos 79’ um escanteio para os reds
foi o xeque-mate. Em um lance de desatenção da zaga do Barça e de muito mérito
e atenção de Alexander-Arnold e Origi, o Liverpool fez o 4º gol. A reação dos
jogadores do Barcelona de incrédulos, de desesperados. E por outro lado a
vibração e emoção dos jogadores do Liverpool. Os Reds se classificaram para a
final com todos os méritos possíveis. Mais uma final para Klopp!
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Ajax
jogava em sua casa, diante de sua torcida que lotou o Johan Cruyjff Arena em
Amsterdan. O Ajax começou literalmente amassando o Tottenham e abriu 2 x 0 com
facilidade. Ali parecia o fim do time inglês!
Era
nítido que os Spurs precisavam de mais organização para sair, para fazer a
transição. Até que Erickssen começou a chamar essa responsabilidade, e em uma
noite completamente iluminada do brasileiro Lucas Moura o Tottenham diminuiu,
empatou e aos 50’ do segundo tempo, o brasileiro faz seu hat-trick e deixa
todos os apaixonados por futebol de queixo caído, apenas enaltecendo a grandeza
dessa esporte maravilhoso que sempre nos mostra que não existe jogo ganho. O
Ajax por sua vez, entre esses gols do adversário, perdeu algumas chances, se
defendeu como pôde, mas se mostrou muitas vezes perdido ao ver o resultado
escapando das mãos. Noite de Lucas Moura, classificação do Tottenham, perda de
um Ajax que fez por merecer uma vaga com suas jovens promessas na final.
Reprodução: Instagram |
Pochettino
e Klopp fizeram por merecer suas classificações para a final. Isso nada mais é
que uma coroação também aos dirigentes, que em 4 ou 5 anos no comando,
acreditaram que mesmo sem títulos expressivos, estes dois poderiam render
frutos. Infelizmente, só um vai conseguir seu primeiro título no comando de seu
clube, mas a volta por cima e toda dedicação dos técnicos com seus elencos.
Merecida
a vaga, e será merecido o título, seja quem for o campeão.
O
que será que os Deuses do futebol nos reservam para Madrid? Uma batalha inglesa
em território espanhol. Dois treinadores inteligentíssimos e dois times que
lutaram até o fim pela classificação para a final.
Só
posso lhes dizer, que não existe impossível no futebol e nós só podemos
agradecer a quem criou esse esporte maravilhoso!
Por:
Caio Alves Lopes
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