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segunda-feira, 25 de novembro de 2019

E agora seu povo... pede o mundo de novo


Foto: CR Flamengo/Divulgação.
Que final de semana para o torcedor rubro-negro. Com certeza o melhor da história de uma equipe que fez história. Foi do jeito Flamengo de vencer, com drama, com enredo de filme, com o mundo parecendo estar contra nossos guerreiros do exército rubro-negro.

Tudo começou de forma estranha na partida do ano, ou dos últimos 38 anos. O Flamengo claramente sentiu o peso de uma final de Libertadores, sentiu todos os anos de espera, todas as decepções das últimas tentativas dos últimos anos. O adversário também não colaborou, o River veio com a experiência embaixo dos braços, Gallardo estudou demais nosso time, ficou muito claro isso, conseguiu nos anular por quase toda a partida e colocou seu time para aproveitar as chances que surgirem, e aproveitou a melhor logo no início, no momento de indecisão e confiança em excesso, Arão e Gerson fizeram o famoso deixa que eu deixo e a bola ficou para Borré marcar.

O Flamengo não conseguia criar, teve apenas uma boa chance em um bate rebate onde Armani salvou os argentinos. Tudo se encaminhava para um final trágico, um final de cheirinho para os rubro-negros, até que nosso trio mágico da temporada apareceu. Bruno Henrique desmontou a defesa argentina que se recompunha no contra-ataque, Arrasca se estica para mandar a bola para o nosso artilheiro só empurrar. Explosão rubro-negra.

O empate já soava como vitória visto a partida amarrada que estava, mas então, três minutos depois nem o rubro-negro mais otimista esperava o que aconteceria. Diego que havia entrado muito bem no lugar de Gérson, faz um lançamento aparentemente sem muita pretensão para Gabigol, mas a defesa argentina que havia feito uma partida impecável bate cabeça quase que literalmente, e aquela que pareceu ser inimiga dos pés rubro-negros durante todo jogo, fica a caráter no pé esquerdo do artilheiro da competição, e ele não perderia. O Flamengo é campeão, a Nação em todo Brasil e mundo explodem, na chuva, no escuro, nos bares, nos estádios, dentro de seus lares, é a magia de ser rubro-negro em sua essência tomando conta de 40 milhões de corações. A equipe sai da fila de espera e vence a Libertadores de forma épica, como deveria ser, pois isso aqui é Flamengo!

Foto: Thiago Ribeiro/AGIF.
Completo esse texto ainda lembrando do nosso título brasileiro sem estar em campo. Obrigado Grêmio por antecipar nossa festa.

O Mengão agora completa o brasileiro em busca de recordes e aguarda para ir disputar o mundial em meados de Dezembro, onde pode continuar fazendo história. Seria o destino aguardando para glorificar mais ainda essa equipe? Na teoria teremos o Liverpool pela frente, seríamos capazes de assim como em 81, colocar os ingleses na roda?

Melhor em campo: Gabigol – por conta dos gols, não poderia ser diferente.

Destaques: Diego – Entrou muito bem fazendo com o que a posse do Flamengo fosse mais segura e rodando o jogo na velocidade que precisávamos.
Destaque para todo o time, que apesar de claramente sentirem o tamanho do jogo e caírem por quase todo o jogo na boa estratégia montada pelo River Plate, lutou até o fim, sem duvidar de que eram capazes de trazer a taça para casa.

Foto: Google.com

Por: Wendel Ortolan

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