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quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

A Raposa e a galinha dos ovos de ouro

Já ouviu falar na estória da galinha dos ovos de ouro? Um conto infantil que traz uma galinha muito valiosa por botar ovos de ouro e é muito cobiçada. Em nossa realidade futebolística, esta ave, seria como a Libertadores da América. Uma competição, cobiçadíssima pelos Sul-americanos, vista como passaporte para conquistar o Mundo. Muitas vezes não é fácil escalar o pé de feijão para chegar ao topo e roubar os ovos, alguns se desequilibram e caem, outros despencam sem ao menos subir sobre o primeiro galho. Definitivamente, o caminho é incerto e podem haver galhos podres que quebram com extrema facilidade e ocasionam uma queda livre rápida e mortal.

Em uma dessas aventuras para o rapto da coroa americana está o Bicampeão Cruzeiro Esporte Clube, tão contestado e invejado por haver altos e baixos. Foi lançada mais uma chance de escalar rumo ao terceiro ovo de ouro. Desta vez, um tanto quanto complicado, um desafio gigantesco em superar a si mesmo e fazer o motor funcionar em dois tempos com novas engrenagens, numa Libertadores que reúne os grandes campeões (e os não tão grandes assim, mas chatos de se topar por aí).
Logo no início dois empates. Tropeço ou superação? Depende do referencial. Quem pegar a campanha em fase de grupos do ano passado e analisar com certeza houve uma evolução na parte física e defensiva do time. Sobre o tropeço, talvez seja cedo para analisar e apontar tal fator, visto que deixou de somar 4 pontos, mas não perdeu estes pontos, somou-se 2. Lembre-se é através de cada centímetro que a tartaruga consegue vencer a lebre! Enquanto a campanha dos outros clubes brasileiros na competição vai se desdobrando de formas alternadas em positivas e negativas, o time mineiro consegue neutralizar e administrar o que pode desenvolver com um time recém-formado já de cara enfrentando uma batalha de nível internacional.

Para afastar esse medo que rodeia à torcida celeste, exponho alguns argumentos que podem explicar este freio ao time:
  1. Estamos em um grupo tecnicamente fácil, porém onde os times buscam o mesmo sonho de forma diferente. Como? São times que estão em busca de várias zebras para trazer pra realidade um título, quase impossível, pois em pauta têm-se outros tradicionais, que conhecem o caminho mais fácil para se chegar lá.
  2. Não fazer gols na Libertadores é ruim, sim. Mas não leva-los é extremamente importante. A balança mantém-se equilibrada. Com isso o time ganha segurança defensiva para chegar na próxima fase mais enxuto e fechado. Afinal, o ataque está a cada jogo desenvolvendo seu potencial, quando encontrar o caminho do gol chegará mais fácil até ele.
Modéstia parte a Raposa sempre gostou de correr atrás da galinha e roubar seus ovos de ouro. Algumas vezes bem sucedida, outras nem tanto, alguns tropeços, mas o importante é que o caçador sabe como por as mãos na caça e se consagrar como campeão!

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