Time
grande joga em qualquer lugar, e, mais que isso, é campeão em toda e qualquer
situação. E assim é o Clube Atlético Mineiro, campeão do Gelo, em 1950, quando
um grupo de desbravadores percorreu a gélida Europa em busca de mais um título
para o Brasil. Contando com nomes do quilate de Mão de Onça, Lucas, Afonso,
Juca, Vavá e outros guerreiros, o Galo construiu mais uma página na extensa
história de títulos alvinegros.
Times
como Munique 1860, Hamburgo, Anderlecht e Schalke 04 não foram páreos para o
glorioso time das Minas Gerais. Dez jogos foram realizados pelo Galo, sendo
contabilizadas 6 vitórias, 2 derrotas e 2 empates, sendo 24 gols a favor e 18
contra, com alguns jogos chegando a contar com mais de 30 mil espectadores. Não
há dúvidas: contabiliza-se, pois, mais uma grande conquista para o Atlético.
Sessenta
e cinco anos depois, eis o Clube Atlético Mineiro, ainda como o maior time das
Minas Gerais, um dos maiores do País. São mais de sete milhões de fiéis
torcedores a seguirem o Galo a todos os cantos do planeta, lutando, sofrendo,
brigando, torcendo com todas as suas forças para que a crença não seja apenas
uma esperança, mas a certeza de que sejamos, novamente, vitoriosos.
Vavá,
o único remanescente do famoso Esquadrão Alvinegro de 1950, reclama da falta de
reconhecimento diante de uma das maiores conquistas do Galo. Ledo engano. O
atleticano é, antes de tudo, um forte; capaz de buscar as conquistas presentes
e futuras, sem, contudo, esquecer-se dos grandes heróis, das grandes batalhas
e, sobretudo, das imensuráveis conquistas do passado. Afinal, tudo isso, são as
bases sólidas para que, hoje, possamos afirmar com certeza: “Somos Campeões do
Gelo, e o nosso time é imortal”. Bica, Galo!
Muito bom , parabéns ao amigo pela bela postagem, sobre o Galo Campeão.
ResponderExcluirAdalberto Day cientista social e pesquisador da história