(Foto: Ricardo Saibun/Divulgação Santos FC) |
Em uma noite chuvosa e fria, Santos e São Bento se
enfrentaram, e não saíram do empate, na Vila Belmiro, para um pouco mais de
cinco mil pessoas, pela 13ª rodada do Campeonato Paulista 2015.
Antes do jogo, o tempo já indicava que a noite não seria nada
agradável para os torcedores santistas, tanto no quesito meteorológico, quanto
no técnico. E não foi diferente. Em um jogo fraco e com poucas oportunidades, o
primeiro gol da partida saiu da cabeça de Renan Mota (sim, aquele mesmo, ex
São Paulo e Juventude), que aos 11 minutos, após escanteio, cobrado por Marcelo
Cordeiro (Ex Internacional e Botafogo), caminhou livre pela área santista e
subiu sozinho, para fazer 1 a 0 para os sorocabanos. Não demorou muito e após a
saída, aos 15 minutos, o meia Lucas Lima, movimentou-se bem e se infiltrou pela
ala direita, para ser derrubado dentro da área. Pênalti convertido por Ricardo
Oliveira, que com 6 gols, se tornou o artilheiro do time. Mesmo depois da
reação imediata, o que se esperava da equipe santista, não se confirmou e com
pouca movimentação, sofreu para chegar ao gol do goleiro Henal (esse tem o
mesmo nome, mas não é aquele ex Once Caldas-COL. e Santos), e teve as únicas
chances de perigo, com chutes de longe de Gabriel e Lucas Lima.
No segundo tempo o que se viu foi uma postura diferente
da equipe santista, que voltou impondo um ritmo mais forte, mas esbarrou na
falta de qualidade técnica de alguns de seus jogadores e continuou pecando na
marcação e recomposição, dando espaços para os vários contra golpes, do azulão
de Sorocaba. E o que está se tornando previsível, se realizou. Aos 13 minutos
da etapa complementar, após um escanteio para o Santos, o time do interior saiu
rápido para o contra ataque, encontrando o setor defensivo do peixe totalmente
desconfigurado, e em bela jogada, O volante Éder, novamente pôs os visitantes
em vantagem.
Novamente a resposta alvinegra, não demorou, e aos 24
minutos, em boa jogada de Geuvânio, Gabriel empatou a partida, 2 a 2.
O técnico Marcelo Fernandes, tardou para fazer as
substituições, e só mexeu no sistema, faltando um pouco mais de 20 minutos para
o fim da partida e mais uma vez foi extremamente conservador, colocando Lucas
Crispim no lugar de Geuvânio, Thiago Ribeiro no lugar de Gabriel e por último,
Elano para o lugar de Lucas Otávio. E assim como ocorreu em todas as partidas
anteriores, as substituições não surtiram efeito. Mesmo jogando em casa e
embalado com o segundo gol, a equipe praiana continuou jogando no campo de
ataque, e persistindo muito em errar passes e em finalizar mal, o que fez com
que o marcador não se alterasse.
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