Santos e Atlético Mineiro chegaram a um acordo, e se tudo ocorrer como o esperado, o atacante
desembarcará nós próximos dias na cidade do Galo. A negociação pode envolver além
de Thiago, o meia Giovanni Augusto ou o zagueiro Emerson, os dois foram
oferecidos a diretoria alvinegra e um dos dois poderá servir de moeda de troca,
para a ida do atacante para Belo Horizonte. O único entrave que impede que a
negociação seja concretizada, é o embroglio judicial que envolve o meia
Giovanni e o clube de minas. Além disso o clube paulista ainda não teria chegado acordo com os representantes do meia Giovanni Augusto e nem do zagueiro
Emerson, em relação a tempo de contrato e bases salariais. O que certamente ocorrerá nas próximas horas.
Em uma passagem de um pouco mais de 1 ano, o atacante fez 78
partidas e anotou 20 gols com a camisa alvinegra.
O ano começou bastante conturbado para os santistas, com
dívidas acumulando e alguns dos ex- jogadores acionando a justiça para se
desligar do clube. O que se desenhava para um ano de 2015, era que seria uma
temporada atípica (no pior dos sentidos da palavra) para os torcedores. Se
esperava enormes dificuldades para atrair jogadores, patrocínios e gerar
rendas, para tirar o time do "vermelho". Todo esse "cenário de
terror" era esperado devido a gravíssima situação financeira em que o
Santos está passando. O fato é que a atual diretoria, encabeçada por Modesto
Roma Jr (atual presidente) e Dagoberto Santos (CEO), sem dúvidas
encontrou o pior cenário possível, e com remotas perspectivas de melhoras.
O que todos imaginavam que seria do Santos nesta temporada,
até o momento não se confirmou. E isso pela rigidez apresentada pela atual gestão
e manter o corte de gastos. A diretoria do time praiano tem mantido a política
de corte e vem enxugando a folha salarial,
que saltou de R$ 6,2 milhões para aproximadamente R$ 3 milhões. Essa grande
diminuição só foi possível por conta da saída de medalhões que ganhavam
salários altíssimos para a atual realidade do Santos, como Leandro Damião,
Mena, Arouca, Aranha e agora Thiago Ribeiro, que juntos recebiam mais de R$ 2
milhões.
O que era inimaginável é que após aproximadamente três meses
de bola rolando, o ânimo dos torcedores do Santos mudasse completamente. Bastou
11 vitórias e a volta do principal jogador a seleção brasileira, para que fosse
esquecida toda "confusão" administrativa que o Santos vive e que a
grave crise financeira fosse colocada para escanteio.
Obviamente não se sabe se o ano terminará da forma drástica
em que começou ou se o progresso mesmo que lento que o Santos vem tendo se
prolongará até o fim. Mas o que é uma certeza, é que toda essa reforma
financeira e administrativa, sem loucuras, certamente é o caminho a ser seguido
e pode deixar o torcedor esperançoso para que em um futuro próximo ou não, as
coisas melhorem para o lado da Baixada.
* As dividas do clube praiano hoje estão estimuladas em
aproximadamente R$ 340 milhões.
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