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quarta-feira, 1 de abril de 2015

Santos fica perto de oficializar saída de Thiago Ribeiro e mantem política de corte

Santos e Atlético Mineiro chegaram a um acordo, e  se tudo ocorrer como o esperado, o atacante desembarcará nós próximos dias na cidade do Galo. A negociação pode envolver além de Thiago, o meia Giovanni Augusto ou o zagueiro Emerson, os dois foram oferecidos a diretoria alvinegra e um dos dois poderá servir de moeda de troca, para a ida do atacante para Belo Horizonte. O único entrave que impede que a negociação seja concretizada, é o embroglio judicial que envolve o meia Giovanni e o clube de minas. Além disso o clube paulista ainda não teria chegado acordo com os representantes do meia Giovanni Augusto e nem do zagueiro Emerson, em relação a tempo de contrato e bases salariais. O que  certamente ocorrerá nas próximas horas.

Em uma passagem de um pouco mais de 1 ano, o atacante fez 78 partidas e anotou 20 gols com a camisa alvinegra.

O ano começou bastante conturbado para os santistas, com dívidas acumulando e alguns dos ex- jogadores acionando a justiça para se desligar do clube. O que se desenhava para um ano de 2015, era que seria uma temporada atípica (no pior dos sentidos da palavra) para os torcedores. Se esperava enormes dificuldades para atrair jogadores, patrocínios e gerar rendas, para tirar o time do "vermelho". Todo esse "cenário de terror" era esperado devido a gravíssima situação financeira em que o Santos está passando. O fato é que a atual diretoria, encabeçada por Modesto Roma Jr (atual presidente) e Dagoberto Santos (CEO), sem dúvidas encontrou o pior cenário possível, e com remotas perspectivas de melhoras.

O que todos imaginavam que seria do Santos nesta temporada, até o momento não se confirmou. E isso pela rigidez apresentada pela atual gestão e manter o corte de gastos. A diretoria do time praiano tem mantido a política de corte e vem  enxugando a folha salarial, que saltou de R$ 6,2 milhões para aproximadamente R$ 3 milhões. Essa grande diminuição só foi possível por conta da saída de medalhões que ganhavam salários altíssimos para a atual realidade do Santos, como Leandro Damião, Mena, Arouca, Aranha e agora Thiago Ribeiro, que juntos recebiam mais de R$ 2 milhões.

O que era inimaginável é que após aproximadamente três meses de bola rolando, o ânimo dos torcedores do Santos mudasse completamente. Bastou 11 vitórias e a volta do principal jogador a seleção brasileira, para que fosse esquecida toda "confusão" administrativa que o Santos vive e que a grave crise financeira fosse colocada para escanteio.

Obviamente não se sabe se o ano terminará da forma drástica em que começou ou se o progresso mesmo que lento que o Santos vem tendo se prolongará até o fim. Mas o que é uma certeza, é que toda essa reforma financeira e administrativa, sem loucuras, certamente é o caminho a ser seguido e pode deixar o torcedor esperançoso para que em um futuro próximo ou não, as coisas melhorem para o lado da Baixada.


* As dividas do clube praiano hoje estão estimuladas em aproximadamente R$ 340 milhões.


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