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quinta-feira, 11 de junho de 2015

Assim só vamos sonhar



Mais uma noite de expectativas – frustradas – para a torcida alvinegra. O Galo conseguiu um suado empate com o Santos na noite de ontem, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro, saindo entre vaias e aplausos da Arena Independência.

Com casa cheia, os mais de 10 mil presentes, viram um Atlético com atuações médias e muitas chances perdidas no caminho rumo ao G-4. Com direito a lances d. esperdiçados, erros com a bola, falhas na defesa/cruzamentos, perda de ritmo no segundo tempo e se não bastasse, deparar-se com a muralha santista, Vlademir: goleiro que fechou o gol com excelentes defesas - o time alvinegro segurou um “empatezinho” seco de 2 a 2.

Tivemos um gol contra – positivo – isso soma. Mas não acrescentou os esmerados três pontos na tabela - nem absolveu o time à fase de erros ao qual vem vivendo desde o clássico, no último sábado (06-06), contra o Cruzeiro. Agarrar-se à máxima de que temos o melhor ataque do Brasileirão, com 14 gols bem marcados, não aniquila o título de segunda pior defesa do torneio, com oito gols sofridos.

O tenista suíço, Stanislas Wawrinka – campeão em Roland Garros tatuou em seu braço esquerdo uma frase, que a meu ver é no mínimo sensacional – ao qual todos os atletas - e até mesmo nós, meros humanos, deveria refletir e a praticar mais, rezar como uma oração ou uma espécie de mantra: “Tenta. Fracassa. Não importa. Tenta outra vez. Fracassa de novo. Fracassa melhor.”. Não poderia haver frase melhor. A frase é simplesmente um tributo à modéstia, à humildade e à perseverança.
Para os que acompanham o Atlético Mineiro sabe que o time vem seguindo exemplarmente esta frase, até conquistar em 2013-2014, como um time maduro, seus maiores títulos, Libertadores e Copa do Brasil. 

O Galo é um grande exemplo. Ninguém no  mundo acreditava nos saltos gigantes e conquistas memoráveis alcançadas. Exceto, ele mesmo - e os milhares de corações atleticanos.  Entre fracassos e vitórias, ficou a história. E é isso - o Galo faz todos os dias a mais pura história do futebol, rumo a novas páginas espetaculares - este título tão sonhado, o Campeonato Brasileirão de 2015, não pertence a mais ninguém, se não a NÓS! 
Perder, empatar e ganhar faz parte deste mundo de altos e baixos  e estatísticas desalinhadas chamado futebol. Talvez não seja o caso tatuar essa frase no braço de cada jogador do Atlético Mineiro. Ou mesmo no técnico Levir Culpi - que trabalha muito. Basta apenas lembrarem dela a cada tropeço e levantar-se como sempre como o gigante das gerais - que de fato o é.
AQUI É GALO!

Saudações atleticanas.
Mila Dutra


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