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quinta-feira, 11 de junho de 2015

Um time que é a cara do "treinador"

(Foto: FolhaPress)
O Santos foi a Belo Horizonte na noite desta quarta-feira (10), enfrentar o Atlético Mineiro, no Independência, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro. Surpreendendo a expectativa de muitos, que espera maiores dificuldades contra a equipe mineira, o Peixe jogou bem e garantiu um empate em Minas Gerais.

O time santista fez uma boa atuação diante de um dos favoritos ao título, pressionando a saída de bola o Peixe não se deixou intimidar pelo Horto. Ricardo Oliveira abriu o placar com um gol digno de centroavante, mas viu o Santos se comprometer na segunda metade da primeira etapa e ceder a virada a equipe mandante. No início do segundo tempo, Gabriel bem posicionado chutou firme para igualar o marcador mais uma vez e garantir mais um ponto.

O Santos muitas vezes consegue ser superior ao adversário, mas o maior problema é que o time não consegue jogar sem a bola. Um posicionamento pífio que na maioria das vezes em passes errados no meio de campo custam caro. Os adversários sabem jogar nos nossos erros e ficam no aguardo deles. Uma defesa limitada que sem David Braz ficou ainda mais em exposição. Em noite inspirada, Vladimir foi responsável por grandes defesas.

A falta de sabedoria de Marcelo Fernandes vem irritando mais a cada rodada. A impressão que tenho a cada decisão do treinador é que ele não faz a mínima ideia do está fazendo. Um lance de sorte, às vezes dá certo, às vezes não. Prova disso são as substituições, que talvez nem o mesmo consiga explicar se questionado.

A cada vez que o Santos entra em campo, fica claro o  medo de vencer e também de perder. Parece que um empate é sempre um bom resultado. Se está perdendo, luta. Se está vencendo, entrega. Uma postura covarde, que deixa em evidência o que vem sendo o time comandando pelo “treinador” Marcelo Fernandes. 


No Santos é ousadia. É ofensividade, mas com inteligência. É saber reconhecer as limitações e procurar corrigir os erros. Hoje, não vemos nada disso. E sinceramente, não merecemos. O Peixe precisa voltar a se portar como um gigante, afinal, Campeonato Paulista não enche a barriga de ninguém. 

Saudações Alvinegras; 


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