O selecionado de Tata Martino fez sua melhor apresentação nas Eliminatórias, e com uma boa partida de Lionel Messi, a Argentina conquistou os 3 pontos diante do Chile, no Estádio Nacional em Santiago.
"Vitória em Santiago coloca a Argentina na zona de classificação." Foto:https://twitter.com/LaRoja |
No mesmo palco onde perdeu a Copa América em 2015, a Argentina começou pressionada, mas soube tirar vantagem dos desfalques de La Roja, e aproveitou uma das melhores apresentações de Messi com a camisa da seleção ultimamente.
O Chile estreava o treinador Juan Antonio Pizzi, que chegou com a difícil missão de substituir Jorge Sampaoli, se já não bastasse as ausências de Aránguiz, Vidal, Vargas e Valdívia, lesionados, o treinador ainda precisou remontar sua equipe com a bola rolando.
E não foi em qualquer setor, e sim no meio-campo, onde perdeu Matías Fernandez lesionado, e logo depois Marcelo Díaz também vítima de lesão.
A seleção argentina até foi pressionada, levou um gol cedo, em escanteio o volante chileno Felipe Gutiérrez subiu livre e em um "testaço" colocou a bola pro fundo do gol de Romero.
Como de costume, festa chilena nas arquibancadas.
O time de Martino apresentava o mesmo problema dos jogos anteriores, os setores distantes, e a pouca sintonia entre meio campo e ataque, com isso La Roja passava boa parte do tempo com a bola no campo argentino.
Aos poucos o Chile perdeu um pouco de sua habitual intensidade, Dí Maria e Messi "entraram" de vez no jogo e o cenário mudou.
Dí Maria empatou a partida após boa trama de Banega e Agüero, em seguida Messi disputa a bola na área e ela sobra para Gabriel Mercado fazer o gol que decretaria a vitória da seleção platina.
O restante do jogo foi de tentativas e posse de bola chilena, mas a Argentina aproveitava os espaços deixados e se tornava muito perigosa no contragolpe, aos poucos o fôlego chileno foi se esvaindo e a vitória de Messi e cia, ficando mais próxima.
Mesmo assim, parece que falta coletividade pra seleção argentina, é bem verdade que é um grupo com grandes destaques individuais, Messi, Higuaín, Lavezzi, Dí Maria, Agüero que o digam, mas falta trabalho coletivo, a dependência das individualidades é a maior interrogação dessa equipe de Gerardo Martino, com essas peças, é possível dizer que a Argentina é disparada a maior potência das Eliminatórias, mas dentro de campo as dificuldades ainda são grandes.
Messi continua não sendo o mesmo gênio que é no Barcelona, talvez sinta falta do entrosamento que tem com Iniesta, Neymar e Suárez, ainda assim o "pouco" que faz vira muito nessa equipe.
A Argentina ultrapassou o Chile com a vitória e ingressou na zona de classificação para a Copa do Mundo de 2018.
Tivemos a vingança em Santiago, a derrota na Copa América estava engasgada, o troco foi dado na estréia de Pizzi.
É a "Argentina das individualidades", mas que pode fazer muito mais, quando o coletivo render o que todos esperam.
Por: Jonas Almeida
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