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quarta-feira, 4 de março de 2015

Internacional vs "Elétricos" - Um jogo de paciência



Hoje viveremos a segunda decisão do ano (não conto o jogo na altitude de La Paz), com desfalques e contra o adversário que se apresenta como o mais difícil, o mais perigoso. Teremos que ter paciência, atenção e atitude para buscarmos o único resultado que nos interessa, a vitória.

Assisti os jogos do Emelec na Libertadores, parece que desta vez o clube de Guayaquil resolveu montar uma equipe que pudesse surpreender na competição e alcançar o status de protagonista, coisa que vem conseguindo, credenciada por 2 vitórias, 100% de aproveitamento até aqui e a liderança do Grupo 4. Três coisas chamam a atenção no time equatoriano neste início de Libertadores: a organização, a velocidade e a objetividade. Então, todo cuidado é pouco, será preciso muita aplicação para evitar contra-ataques, jogar com inteligência, com calma, mas sem apatia.

Acredito que sem Aránguiz e Anderson, Diego Aguirre escale o time em um 4-4-2, com uma linha de 2 volantes defensivos (Nico Freitas e Nilton), 2 meias (D'alessandro e Jorge Henrique) e 2 atacantes (Vitinho e Sasha). Se for mais ousado (acho que não é o momento) poderia optar até por um 4-3-3, escalando Nilmar centralizado com Vitinho e Sasha abertos como 2 "pontas". Na verdade, um 4-3-3 com variações de 4-2-3-1 pra atacar e 4-5-1 pra se defender.

Independentemente do esquema a ser escolhido, é muito importante que o Internacional entre 100% ligado no jogo desde o primeiro minuto, que os jogadores não se distraiam como ocorreu em alguns momentos contra a La U e se repetiu a nos últimos 20 minutos do primeiro tempo do GreNal. Não há espaço para erros ou desatenção, serão 90 minutos de foco absoluto, só assim, poderemos comemorar mais uma vitória.

A torcida terá que fazer sua parte novamente, terá que ser paciente e ao mesmo tempo enérgica, apoiando o tempo todo, sufocando o adversário com vaias. Não há muito o que inventar, é jogo de Libertadores da América, já conhecemos a "fórmula", o sucesso na competição passa pelo apoio do torcedor, pela pressão no adversário, e, principalmente, por uma estratégia certa dentro de campo.

Vamos apagar os "elétricos" do Emelec no grito e no campo, o Beira-rio vai virar o inferno equatoriano, mas lembrem-se, meio a zero é goleada.

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