Hoje viveremos a segunda decisão do ano (não conto o jogo na
altitude de La Paz), com desfalques e contra o adversário que se apresenta como
o mais difícil, o mais perigoso. Teremos que ter paciência, atenção e atitude
para buscarmos o único resultado que nos interessa, a vitória.
Assisti os jogos do Emelec na Libertadores, parece que desta
vez o clube de Guayaquil resolveu montar uma equipe que pudesse surpreender na
competição e alcançar o status de protagonista, coisa que vem conseguindo,
credenciada por 2 vitórias, 100% de aproveitamento até aqui e a liderança do
Grupo 4. Três coisas chamam a atenção no time equatoriano neste início de
Libertadores: a organização, a velocidade e a objetividade. Então, todo cuidado
é pouco, será preciso muita aplicação para evitar contra-ataques, jogar com
inteligência, com calma, mas sem apatia.
Acredito que sem Aránguiz e Anderson, Diego Aguirre escale o
time em um 4-4-2, com uma linha de 2 volantes defensivos (Nico Freitas e
Nilton), 2 meias (D'alessandro e Jorge Henrique) e 2 atacantes (Vitinho e
Sasha). Se for mais ousado (acho que não é o momento) poderia optar até por um
4-3-3, escalando Nilmar centralizado com Vitinho e Sasha abertos como 2
"pontas". Na verdade, um 4-3-3 com variações de 4-2-3-1 pra atacar e
4-5-1 pra se defender.
Independentemente do esquema a ser escolhido, é muito
importante que o Internacional entre 100% ligado no jogo desde o primeiro
minuto, que os jogadores não se distraiam como ocorreu em alguns momentos
contra a La U e se repetiu a nos últimos 20 minutos do primeiro tempo do
GreNal. Não há espaço para erros ou desatenção, serão 90 minutos de foco
absoluto, só assim, poderemos comemorar mais uma vitória.
A torcida terá que fazer sua parte novamente, terá que ser
paciente e ao mesmo tempo enérgica, apoiando o tempo todo, sufocando o
adversário com vaias. Não há muito o que inventar, é jogo de Libertadores da
América, já conhecemos a "fórmula", o sucesso na competição passa
pelo apoio do torcedor, pela pressão no adversário, e, principalmente, por uma
estratégia certa dentro de campo.
Vamos apagar os "elétricos" do Emelec no grito e
no campo, o Beira-rio vai virar o inferno equatoriano, mas lembrem-se, meio a
zero é goleada.
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