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Podem falar o que quiserem e discordar o quanto for: clássico em SC só tem um! Avaí e Figueirense tem mais de 90 anos de história cada um e o mesmo tempo de tradição em clássicos aqui em Santa Catarina. Sempre falam que clássico entre times da mesma cidade são emocionante e desafiadores pra cada torcida, pois conseguem dividir a população da cidade pela paixão ao futebol.
Sendo assim, qual a importância dessa rivalidade? Qual o poder de um clássico?
Quem é de Florianópolis e sabe dos causos de Avaí e o time do Estreito, sabe também que quase sempre que um time está melhor que o outro, a probabilidade do time melhor ir pior no clássico é grande. Ou o time que está por baixo dá mais trabalho em campo. E não foi diferente nesse domingo.
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Após um péssimo começo de estadual, o Avaí cometeu o erro bizarro de jogar com jogador irregular na partida contra o Marcílio Dias, decisiva para a luta do Avaí no hexagonal do Catarinense. Apesar da vitória suada, suou de menos a diretoria que não trabalhou para regularizar a situação do zagueiro Antônio Carlos. Com isso, demissões ocorreram, reuniões feitas e o erro assumido por parte da diretoria. Algo inédito e vexatório na história do grande Leão da Ilha. Dr. Zunino deve ter se contorcido no túmulo (in memorian)... Se houve o erro para que nunca mais ele se repita ainda é valido! Com isso, a perda de 6 pontos já estava sendo contabilizada e, com o empate contra o Guarani, o Avaí deu adeus ao hexagonal vai pro quadrangular. E toda a honra da torcida avaiana foi depositada no clássico do último domingo. Honra essa que é traduzida pela volta do ídolo maior, o maestro, o mito da Ressacada: Marquinhos. Voltou apenas na sétima rodada depois de uma punição num clássico de 2014 (punição dada somente ao Avaí... rsrs). O poder pode vir daí, pode vir dele, de um jogador que é torcedor e que luta pelo bem do manto que veste. Poder esse que contagia novamente uma torcida, que nem mesmo na lanterna de um estadual deixa de comparecer em jogos, com média maior que o "co-irmão". Poder esse que injeta raça na veia de cada jogador em campo e que faz a diferença. E no clássico, o jogo mais importante do ano! Clássico poderoso que fez o Avaí, mesmo mais fraco em algumas posições, ser superior ao Figueirense no estádio da Ressacada nesse último domingo. Buscou o empate que veio dos pés dele, do verdadeiro ídolo entre os 22 jogadores em campo. Rebote de falta mal cobrada por ele, chute rasteiro, com raça na ponta da chuteira..
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O poder de um verdadeiro clássico é fazer o torcedor sair com orgulho do seu time, esquecendo posição na tabela. O poder de um verdadeiro clássico é contagiar o torcedor na arquibancada que não parou de cantar. O poder de um verdadeiro clássico é se emocionar por ver o teu ídolo, jogando pelo teu time! Poder esse que, não importa hexagonal ou quadrangular, só mostra que o verdadeiro sentimento não para! Poder que mostra que o Avaí é grande e que França... França é só aquela da Europa!
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